O governador Wellington Dias (PT) afirmou que os chefes do poder executivo no País esperam vacinar 60% da população brasileira até outubro deste ano. Wellington Dias, que preside o Consórcio Nordeste e coordena a temática da vacinação contra a Covid no País, voltou a defender a necessidade de acelerar a vacinação.
“Queremos acelerar a vacinação. Junto com o Butantan e a Fiocruz buscamos as condições de acelerar a produção tanto da Coronavac e de outras para chegarmos, em outubro, com mais de 60% da população vacinada. Estamos com 30% de vacinados até o momento. Mas, é com um volume maior de vacinados até outubro que queremos chegar a esse patamar. Temos condições de vacinar o dobro do que fizemos até agora”, disse.
Para a aceleração da vacina, os governadores buscam a liberação para o inicio da vacinação com a Sputnik V.
“A Sputnik está à disposição. Perdemos lá atrás os lotes que eram de abril, maio e junho. Não vamos perder o lote de julho. Fizemos uma parceria com a Fiocruz e o Instituto Nacional de Qualidade em Saúde na área de avaliação da qualidade de vacina. Com o laboratório que vai avaliar essa parte da segurança em relação à qualidade da vacina. Temos tudo pronto feito com várias entidades para o monitoramente e acompanhamento pós-vacina. Das exigências da Anvisa chegamos ao ponto da condição de celebrar o termo de monitoramento e a autorização para entrar 1% na condições de fazer e seguir com novos lotes”, destacou.
Pode flexibilizar ainda mais
Depois de permitir a realização de eventos com até 100 pessoas, Wellington Dias não descarta flexibilizar ainda mais as medidas restritivas de circulação de pessoas no estado. Ele afirmou que essa será uma discussão a ser feita com o COE (Comitê de Operações Emergenciais) na próxima semana.
Porém, Wellington Dias destacou que a população não pode descuidar das medidas de proteção contra o vírus.
“Temos uma situação em que de um lado, do ponto de vista do momento, tivemos uma melhora no sistema. Porém ainda é um momento cuidadoso. Depende do comportamento do coronavírus. Temos uma combinação de fatores positivos. Temos não só melhoras com relação à ocupação de leitos de UTI e clínicos. Temos redução na transmissibilidade e no número de pessoas que são casos confirmados de coronavírus. Prosseguindo assim, vai nos permitir propor ao COE mais passos de flexibilização. Saberemos nas próximas semanas”, destacou.
Lídia Brito
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