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Argentina bate Colômbia nos pênaltis e faz final da Copa América com Brasil.
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Publicado em 07/07/2021

 Haverá clássico na final da Copa América. A Argentina derrotou a Colômbia nos pênaltis após empate por 1 a 1 no tempo normal nesta terça-feira e vai enfrentar o Brasil na grande decisão, marcada para sábado, no Maracanã. 

No Mané Garrincha, em Brasília, argentinos e colombianos fizeram um duelo equilibrado, franco, brigado, com erros, mas também lances de talento.

A Argentina foi melhor na primeira etapa e abriu o placar com Lautaro Martínez, após assistência de Lionel Messi, que mais uma vez desequilibrou. No segundo tempo, a Colômbia reagiu a partir das mexidas do técnico Reinaldo Rueda e buscou o empate com Luis Díaz.

Nos pênaltis, Emiliano Martinez defendeu três cobranças, garantiu a vitória de sua seleção e reiterou que os argentinos encontraram, depois de algum tempo, um goleiro confiável.

Davinson Sánchez, Mina e Cardona pararam no goleiro, o herói da classificação albiceleste. Apenas De Paul errou para o time argentino.

Liderada por Messi, a Argentina alcançou a sua primeira final da Copa América em solo brasileiro. Agora, a missão é encerrar o jejum de títulos que já dura 28 anos. 

A seleção não levanta uma taça desde 1993, quando conquistou a Copa América naquele ano. Os argentinos perseguem a 15ª taça da competição. A Colômbia decide o terceiro lugar com o Peru, sexta-feira, às 21 horas, no Mané Garrincha.

Vale lembrar que os dois países eram as sedes originais da Copa América, primeiro prevista para 2020 e adiada posteriormente para este ano em virtude da pandemia de covid-19.

Protestos populares contra a reforma tributária fizeram com que a Colômbia abrisse mão da competição, enquanto que a Argentina desistiu em razão do recrudescimento da pandemia.

Em campo, fez a diferença a favor da Argentina poder contar com o talento de Lionel Messi. O craque, que está sem contrato com o Barcelona, deu mais uma assistência e agora tem nove participações diretas em 11 gols da Argentina, já que marcou quatro vezes - é o artilheiro do torneio - e deu cinco passes para seus companheiros balançarem as redes.

No Mané Garrincha, Messi começou a fim de jogo, o que reflete na atuação da equipe. Ele deixou Lautaro Martínez em ótima condição para abrir o placar aos três minutos, mas o cabeceio passou ao lado do gol de Ospina. Aos seis, porém, o atacante da Inter de Milão não perdoou.

Messi recebeu de Lo Celso na área, girou o corpo e rolou para Lautaro bater de primeira, cruzado, e sair para comemorar. Um pouco atordoada, a Colômbia respondeu rápido com Quadrado, que exigiu grande defesa de Emiliano Martínez em arremate de esquerda.

O ritmo da partida, que começou intensa, caiu um pouco à medida que as tentativas ofensivas dos colombianos estavam sendo neutralizadas pela zaga argentina. O jogo voltou a ganhar em emoção com duas bolas na trave disparadas por jogadores da seleção colombiana.

Aos 35 minutos, Barrios bateu de fora da área e viu a bola desviar antes de encontrar o pé da trave esquerda. No minuto seguinte, após escanteio da direita, Mina, em sua especialidade, subiu mais que todos e cabeceou com força, no travessão. 

Antes de os times descerem para os vestiários, Nico González teve a chance de ampliar a vantagem da Albiceleste. Mas Ospina defendeu o cabeceio do atacante após escanteio cobrado por Messi.

O técnico Reinaldo Rueda, claramente insatisfeito com o que viu na etapa inicial, mexeu três vezes na Colômbia no intervalo e as alterações deram resultado. Cardona, que entrara no lugar de Borré, deu mais qualidade ao meio de campo. 

Depois, Borja também foi a campo e deixou o time com mais presença ofensiva. O atacante, que pertence ao Palmeiras, quase marcou em seu primeiro lance em campo.

Mas se Borja não foi às redes, Luis Díaz marcou. Ele foi lançado por Cardona pelo lado esquerdo, ganhou na velocidade de Pezzella e tocou na saída de Martínez. Tudo igual aos 15 minutos. Placar mais justo pelo que as duas seleções apresentaram em Brasília.

Até então acuada, a Argentina acordou após levar o empate. Scaloni lançou mão de Di María, que entrou bem. O meia do PSG fez bela jogada e encontrou Messi dentro da área. O camisa 10 se livrou da marcação e chutou na trave esquerda. Na sobra, Lautaro bateu em cima de Sánchez.

Ligado, Di Maria estava a fim de jogo. Ele partiu com liberdade, driblou Ospina e deixou Lautaro à vontade para marcar, sem goleiro. Contudo, o atacante chutou fraco e Barrios salvou em cima da linha. No rebote, Di María isolou.

O duelo ficou um pouco violento, com muitas faltas e cartões amarelos - foram nove, no total - perdeu em qualidade técnica, mas ganhou em emoção, de modo que, com os dois times com campo para atacar, o final foi maluco, com chances para ambos os lados Nenhum, porém, aproveitou e a definição do finalista saiu nos pênaltis.

Fonte: Estadão Conteúdo

 

 

 

 

 

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