PUBLICIDADE
Publicidade
Publicidade
PUBLICIDADE
ARMAZÉM PARAIBA
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Brasileiros são maiores alvos de ataques de phishing no mundo, segundo a Kaspersky
Brasil
Publicado em 18/10/2021

Foto: Pìxabay

Um em cada cinco internautas no Brasil sofreu ao menos uma tentativa de ataque de phishing em 2020 - é isso o que revela um relatório da empresa de segurança, Kaspersky. O levantamento “Spam e phishing em 2020” se baseou em tentativas de acesso às páginas fraudulentas que foram bloqueadas pelo mecanismo da empresa.

A estatística colocou o Brasil como líder global dessa categoria de golpes, ficando à frente de  Portugal, França, Tunísia e Guiana Francesa. Esses quatro outros países completam a lista dos maiores índices de usuários vítimas de roubo de dados no decorrer do ano passado. O índice de brasileiros alvos de ataques de hackers da categoria do phishing, 20%, está acima da média mundial, que é de 13%. A Kaspersky acredita que isso pode se dever à dificuldade de reconhecer uma mensagem falsa.

Pandemia intensificou os ataques

Não é coincidência o fato de que o número de ameaças em 2020 cresceu assustadoramente em relação ao ano passado. Com o início da pandemia, isso foi intensificado. Somente entre fevereiro e março do ano passado, meses em que se iniciou o isolamento em alguns locais, os golpes contra dispositivos móveis aumentaram mais de 120%. 

A Kaspersky afirma que o que estimulou as ações dos cibercriminosos foi principalmente o acesso aos serviços de internet e mobile banking, a adoção do trabalho remoto, o aumento das compras online e um maior uso da internet no geral. Por exemplo, quem prefere entretenimento online precisa visitar sites seguros para não se tornar vítima de phishing, e o confiável.com ajuda com isso quando o assunto são cassinos e apostas esportivas. A plataforma de análise oferece informações completas sobre serviços de jogatina online, dando dicas para o usuário saber se a marca é de confiança e se o website é seguro para você adicionar as informações necessárias.

Além dos fatores mencionados, no ano passado a população buscou a todo momento informações sobre a pandemia, e por isso muitos ataques de phishing usaram e abusaram da temática para roubar informações, como dados pessoais e senhas bancárias. Algumas manobras utilizadas foram ofertas de álcool gel e máscaras, cadastro do PIX, falsas inscrições para os programas de auxílio e, mais recentemente, páginas de cadastro para a vacina.

Contudo, de acordo com o analista sênior de segurança da Kaspersky no Brasil, Fabio Assolini, “apesar do alto índice, vale destacar uma queda importante em relação a 2019. Naquele ano, mais de 30% dos brasileiros haviam tentado, ao menos uma vez, abrir um link que levava a uma página de roubo de dados, dez pontos percentuais a mais do que em 2020. Isso mostra que as campanhas e alertas sobre esse tipo de golpe têm deixado as pessoas mais atentas, mas não significa que não precisamos evoluir, pois as estatísticas permanecem muito ruins”.

O que é phishing e como se proteger?

Talvez você já tenha sido alvo deste tipo de golpe, mas não tenha percebido. O phishing é um ataque que usa sites ou aplicativos falsos se passando por pessoas ou empresas de renome para roubar os seus dados.

Segundo a Kaspersky, é possível se proteger contra a fraude de cinco maneiras:

  • Não clique em um link antes de verificar o endereço do site para onde ele aponta, e verifique se é genuíno. Ao receber um e-mail, também observe se o remetente é genuíno.
  • Não clique em links contidos em SMS, e-mails, postagens em redes sociais ou mensagens instantâneas de pessoas ou organizações desconhecidas e com um endereço suspeito.
  • Se tiver dúvidas quanto à segurança e veracidade de um site, não coloque dados pessoais.
  • Se um cadastro requer dados confidenciais, analise com cuidado o endereço da página antes de colocar. Se houver erros ortográficos e/ou caracteres sem sentido na plataforma ou na URL, não efetue pagamentos nem envie as suas informações.
  • Use um serviço de segurança comprovado com tecnologia antiphishing.

 

Da Redação
redacao@cidadeverde.com

Comentários