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Piauí produz o dobro da energia que precisa com parques solares e eólicos
Piaui
Publicado em 19/10/2021

Desenvolvimento que vem do sol e do vento. Quem diria que o Piauí seria um celeiro de energias limpas em pleno sertão? Na contramão da crise energética que assola todo o país, o Estado assume a postura de potência energética, contribuindo, inclusive, para o abastecimento nacional. Isto porque o Piauí produz duas vezes o que precisa para o próprio consumo de eletricidade. 

É o que explica Howzembergson de Brito Lima, secretário de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis do Estado. “O Piauí produz 7,5 giga de energia limpa. O que sobra vai para a distribuição nacional, consumida de acordo com a necessidade do Serviço Nacional de Informações [SNI]. O maior parque eólico é em Lagoa do Barro, já o maior solar está em São Gonçalo do Piauí. Os dois com 800 mega de produção cada. Também temos parques no litoral, na Serra do Inácio, Dom Inocêncio, Queimada Nova, São João do Piauí e outros. Temos mais de 60 parques”, revela.

Para o secretário, o respeito ao meio ambiente deve ser prioridade. “Ao analisar outras fontes de energia, percebemos uma crise hídrica e o consumo de óleo diesel. Além do alto custo, que encarece a energia. Quem paga é o consumidor final. Daí a importância de incentivar as energias renováveis, destacando a fotovoltaica e a eólica”, acrescenta.

Cenário é de crescimento das energias limpas

E a perspectiva é de crescimento das energias limpas no Piauí. O Estado deve receber oito miniusinas de energia solar fotovoltaica em 2022. Viviane Moura, à frente da Superintendência de Parcerias e Concessões (Suparc), afirma que os investimentos vão trazer impactos positivos também para a economia. 

“Além de reduzir as contas do Estado, as miniusinas vão gerar emprego e renda para a população, pois a prioridade é a contratação de mão de obra local”, explica.

A partir de uma parceria público-privada (PPP), concessionárias vão investir no abastecimento de órgãos estaduais, trazendo economia para as receitas públicas. E o principal: juntas elas têm capacidade de deixar de emitir 96 mil toneladas de gás carbônico na atmosfera, fator decisivo para o aquecimento global.

Fonte: Meio Norte

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