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Sesapi recua e mantém intervalo de cinco meses para dose de reforço no Piauí
Piaui
Publicado em 07/12/2021

Após anunciar que o Piauí reduziria para quatro meses o intervalo da dose de reforço contra o novo coronavírus (Covid-19), o secretário estadual de Saúde, Florentino Neto, voltou atrás e manteve o cronograma de aplicação, que é de cinco meses.

A decisão foi confirmada no começo desta tarde, depois de se reunir com técnicos da Sesapi. Além do governo do estado alegar ausência de uma nota técnica acerca da redução da quantidade de meses entre a aplicação da segunda dose e a de reforço, Florentino teme que a baixa quantidade de imunizantes distribuídos ao Estado dificulte a logística dos municipios quanto ao novo prazo.

"Chegamos a trabalhar com essa possibilida da redução, de cinco para quatro meses, no entanto nossos municipios podem ter problemas na execução dessa nova sistemática, em razão do fluxo de vacinas que recebemos do Ministério. Vamos ter prudência, suspender essa redução e permancer com cinco meses de interstício de tempo entre a segunda dose e a de reforço, para que a gente não tenha nenhum problema de entendimento, nenhum problema de estarmos executando uma modalidade e o Ministério não ter uma nota técnica recomendando que seja feito outro procedimento", declarou o secretário.

Além de seguir o padrão adotado pelo Ministério da Saúde, a Sesapi segue a orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pela não antecipação da terceira dose, por ainda não serem confirmados se os benefícios para o uso de reforço no intervalo de quatro meses superam os riscos para todos os adultos com 18 anos ou mais, independentemente da vacina ofertada e do esquema vacinal primário.

Até agora, São Paulo é a única unidade da Federação que adota o intervalo de quatro meses na aplicação da segunda dose e a de reforço da vacina contra a Covid-19.

Vacinação no Piauí

Ao manter os cinco meses para a aplicação da dose de reforço, Florentino Neto reforçou a importância da população completar o esquema vacinal como forma de conter o avanço da doença no Estado. Segundo ele, ao menos 200 mil piauienses não retornaram aos postos para receber a segunda dose da vacina.

"A vacina é importante, quem está dando entrada nos hospitais é em razão da falta de vacinação. Quem esta indo aos hospitais, e as vezes agravando e indo para UTI, é por falta da primeira e da segunda dose", finalizou o gestor.

O vacinômetro revela que 64,03% da população piauiense está com imunização completa.  No estado, 77% (um total de 2.530.628 já tomou a primeira dose de vacina). Dose de reforço apenas 204 mil foram imunizados no Piauí. 

 

Da Redação
redacao@cidadeverde.com

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