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Farmácias registram baixa no estoque de antibióticos e antitérmicos no Piauí
13/05/2022 18:52 em Piaui

Foto: Arquivo Pessoal 

 

As farmácias no Piauí estão sofrendo com a falta de medicamentos essenciais para o tratamento de doenças como dengue, chikungunya, zika e gripe. Ao Cidadeverde.com, o presidente do Sincofarma-PI (Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Piauí), Francisco Lopes, lamentou a situação e disse alguns fatores têm provocado a baixa nos estoques, entre eles a alta demanda provocada pelo aumento dos casos de dengue.  

“Essa falta está acontecendo há um tempo e está se agravando. Não são todos os medicamentos, mas são alguns específicos, principalmente os mais usados nessa pandemia e contra as viroses, como dengue, chikungunya e zika”, destacou o presidente do Sincofarma-PI. 

Entre os medicamentos em falta nas farmácias do Piauí estão antibióticos, como a amoxicilina líquido 250, 400 e 400 + clavulanato de potássio  e a azitromicina 600 e 900 mg. Outros exemplos citados pelo presidente do Sincofarma-PI são os analgésicos e antitérmicos, como a dipirona, solução novalgina, solução paracetamol criança e tylenol criança. 

O sindicato ainda destaca que um outro fator responsável pela baixa nos estoques de medicamentos é a alta no dólar. 

“A maioria das matérias primas são importadas. O dólar incide diretamente nessa dificuldade em conseguir insumos. E, como segundo fator, temos o consumo excessivo desses medicamentos em falta devido ao momento pontual dessas pandemias e viroses”, acrescentou o presidente do Sincofarma-PI. 

 

Francisco Lopes estima ainda que há a possibilidade dessa falta de medicamentos demorar a se regularizar. Isso porque outro fator também tem se destacado nessa falta, como a dificuldade que a Índia está tendo para fazer a manutenção dos insumos.

“80% dos insumos são importados da Índia. E ela está com dificuldades em fazer essa manutenção, não só para o Brasil, mas para os demais países”, completou Francisco Lopes. 

Devido a essa situação, os médicos estão precisando receitar a pacientes remédios similares como segunda opção para que o paciente consiga se medicar, caso não encontre o remédio receitado. 

Fonte: Cidade Verde

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