TSE divulga perfil do eleitorado piauiense para eleição 2022 (Foto: Agência Brasil)

A data limite para regularizar o título de eleitor e poder participar da eleição deste ano foi dia 5 do mês passado.

As mulheres com até 44 anos de idade e ensino fundamental incompleto, o antigo 1º grau, podem decidir as eleições no Piauí. Esse é o perfil do eleitor piauiense que vai às urnas, em outubro deste ano, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São ao todo 2.560.896 pessoas aptas a votarem no Estado, um crescimento de 4,6% em relação ao eleitorado que votou  nas eleições de 2020. 

Os números são referentes ao mês de maio e foram publicados no site do TSE, na internet. A data limite para regularizar o título de eleitor e poder participar da eleição deste ano foi dia 5 do mês passado, por isso o eleitorado oficial é esse. Durante o mês de junho, ainda poderão ser lançados óbitos e suspensões de direitos políticos, mas os registros não devem alterar significativamente o número total do eleitorado apto.

De acordo com os dados, dos mais de 2,5 milhões de eleitores, 61.184 tem entre 16 e 17 anos. Esse grupo não é obrigado à votar. Isso representa 2,3% do eleitorado, que tem maior fatia entre 25 e 44 anos, com mais de 1 milhão de eleitores ou 41,4% do total. As mulheres, como já foi colocado, é a maioria do eleitorado com 1,3 milhão de votos, o que representa 51,7%. Apenas na faixa etária dos 21 a 24 anos, o homem é maioria (50,2%). 

Quanto ao grau de escolaridade, a maioria dos eleitores piauienses aparece entre os que tem o ensino fundamental incompleto com 23,4%, ou quase 600 mil piauienses. Porém, ainda chama atenção a soma de eleitores analfabetos e que sabem apenas ler e escrever que ultrapassa os 580 mil eleitores, ou 22% do total. Só os analfabetos são em torno de 214,7 mil. Já com ensino superior completo não passa dos 191 mil eleitores (7,4%). 

No Brasil, como um todo, o eleitorado fechado em maio foi de 152.303.709 de eleitores aptos à votar nas eleições de 2022, um crescimento de 1,2% em relação a quem estava pronto para votar em 2020.