Foto: Paula Sampaio
Caçadores, Colecionadores e Atiradores Esportivos (CAC’S) lançaram um abaixo-assinado e estiveram na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), nesta segunda-feira (20), para tentar derrubar o veto da governadora Regina Sousa (PT) ao projeto de lei do deputado Carlos Augusto (PSD) que reconhece o risco da atividade e que pode facilitar o porte de armas no Piauí.
O coordenador do Movimento Pró Armas no Piauí, Porto Júnior, questionou o veto feito pelo governo do estado. A expectativa é convencer os representantes do poder a reverem a matéria.
“Não se trata de porte de arma, apenas do reconhecimento da nossa atividade como sendo de risco. No veto, a governadora tratou de inconstitucionalidade, pois só quem pode tratar de porte, posse e transporte é a legislação federal”, explicou.
Porto Junior destacou que o projeto reconhece a atividade como sendo de risco e traz uma maior segurança jurídica para os praticantes do tiro esportivo. Um dos desfechos que a aprovação da matéria traz, por exemplo, é a permissão para que os atiradores esportivos possam usar as armas específicas da atividade para a defesa pessoal.
“O estado declarando que é atividade de risco, vai garantir a nós o direito de defesa. Tanto o estado ter que promover nossa segurança, quanto à segurança pessoal. O CAC vai poder realizar a sua segurança quando estiver indo ou voltando do clube. A gente transporta armas e munições que são de grande interesse de criminosos”, acrescentou.
Para ele, o veto feito pelo governo do estado traz insegurança para o praticantes do tiro esportivo no estado.
“Na legislação atual não temos essa garantia, inclusive assinamos uma declaração de que a arma deve ficar dentro de um cofre. O estado parece que não sabe disso, o chefe do Executivo e nossos representantes não sabem disso e isso traz um grande risco”, continuou.
Paula Sampaio
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