Secretário de Estado de Governo, Antonio Neto: factóide eleitoreiroFoto: SEGOV/Sâmia Menezes
“Essa operação tem mais um caráter de factoide... essa decisão é muito extemporânea, é muito estranha"
O Governo do Estado não tem o que esconder e nem o que temer em relação à “Operação Aquarela”, realizada nesta sexta-feira (2),pela Polícia Federal, no Piauí e no Maranhão. A certeza é do secretário de Estado de Governo, Antonio Neto, que concedeu coletiva no começo da tarde, no Palácio de Karnak.
“Não temos nada o que temer essa operação. O governo está colaborando com as investigações, todos os órgãos de controle tem acesso as informações. Portanto, vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos” , podertou Antonio Neto.
“Essa operação tem mais um caráter de factoide, de tentar transformar isso em uma questão política, porque, do ponto de vista legal, o programa está funcionando normalmente. Essa decisão é muito extemporânea, é muito estranha, vem em um momento pré-eleitoral e que certamente terá uma repercussão”, reagiu o secretário de Governo, sobre a ação da polícia inclusive em residências.
Antônio Neto fez vários questionamentos, levantando muitas dúvidas sobre o real objetivo da operação policial no meio de uma campanha política. A decisão da justiça foi publicada no dia 12 de com base no relatório preliminar do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), que a oposição teve acesso antes mesmo da própria Secretaria de Educação ser notificada para dar sua versão sobre os fatos elencados à epoca, que apontavam irregularidades no Proaja.
A denúncia, que teria motivado a investigação do TCE-PI, foi feita pela senadora Eliane Nogueira (Progressistas), mãe do ministro Ciro Nogueira (Progressistas), mas que o TRF1 já mandou o programa ser retomado.
“A própria decisão do juiz foi do dia 12 de agosto e a operação só foi realizada 20 dias depois no dia 02 de setembro, com uma proximidade com o período eleitoral. Outra questão é que o desembargador suspendeu a liminar que havia mandado parar o programa, portanto, está funcionando normalmente”, destacou o secretário de Governo na coletiva.
“São coisas administrativas, situações que são normais, uma situação aqui e outra ali. A concepção do programa permite controlar e cancelar. É feito um teste pela FGV e se ele não passar a empresa ou entidade não receberá o recurso. O programa é claro. Queremos entregar para 150 mil pessoas o acesso a cidadania, que não está sendo permitido, por uma ação política que tenta tumultuar o processo”, lamentou.
Fonte: Redação