Fotos: Renato Andrade
A edição do Grito dos Excluídos, que historicamente faz um desfile paralelo ao oficial de 7 de Setembro, realizou um ato nesta quarta-feira questionando a independência dos brasileiros, já que milhares passam fome todos os dias.
Este ano, o movimento voltou as ruas após dois anos de pandemia com o tema "(In)dependência para quem?" e chama atenção para problemas sociais como a fome e a pobreza no Brasil. Durante a manifestação, a candidata do PCO, Lourdes Melo, foi impedida de falar e ela protestou.
Os participantes se concentram em frente a Assembleia Legislativa do Piauí com cartazes e faixas de protesto.
O coordenador da Caritas Arquidiocesana de Teresina, Hildebran Pires, um dos organizadores do Grito dos Excluídos em Teresina afirmou ao Cidadeverde.com que não há o que comemorar no bicentenário da independência.
“A pergunta é: 200 anos de independência para quem? Com 33 milhões de famintos, com a retirada brutal de direito de trabalhadores, com o aprofundamento da miséria?”, questionou.
O grupo espera o tradicional desfile de 7 de setembro encerrar para entrar na avenida com o protesto.
Antes do fim do desfile, membros das entidades que participam do Grito dos Excluídos realizaram uma série de ações para protestar. Um dos protestos foi uma apresentação teatral.
A principal pauta do Grito do Excluído, que acontece simultaneamente em todas as capitais, é questionar a situação do país no bicentenário da Independência.
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Nataniel Lima
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