Rafael Fonteles vai atuar fortemente na campanha de Lula (Foto: Ricardo Stuckert)
O objetivo do encontro seria regionalizar a campanha, no intuito de conquistar a vitória no segundo turno.
Governador eleito pelo Piauí, Rafael Fonteles se reunirá nesta quarta-feira, 05 de outubro, com o candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), junto a ele estarão outros líderes estaduais e senadores vencedores do pleito, assim como Marcelo Castro (MDB).
Nesse sentido, o objetivo do encontro seria regionalizar a campanha, no intuito de conquistar a vitória no segundo turno da disputa presidencial. O petista foi o vitorioso do turno inicial com mais de seis milhões de votos de vantagem para o presidente Jair Bolsonaro, ficando a pouco mais de 1,5 pontos percentuais para se consagrar como o presidente eleito do país já no último domingo (02).
O encontro ocorrerá no final da tarde, e entre os presentes estarão lideranças importantes do Norte e Nordeste, incluindo os senadores eleitos Camilo Santana (PT-CE), Renan Filho (MDB-AL), Otto Alencar (PSD-BA), Flávio Dino (PSB-MA), Teresa Leitão (PT-PE), Wellington Dias (PT-PI), Beto Faro (PT-PA) e Omar Aziz (PSD-AM).
Fora os aliados dos partidos que integram a coligação de Lula, são dez, o ex-presidente também dialogará com os senadores do MDB. O partido avaliará um apoio formal para Lula, ou se liberará os Diretórios Estaduais. No Piaui o MDB compõe com o Partido dos Trabalhadores há várias eleições. Ademais, o movimento busca abocanhar a adesão formal da terceira colocada no pleito presidencial, a senadora Simone Tebet (MDB).
Outra presença esperada na reunião é do candidato ao Governo da Bahia Jerônimo, que teve 49,45% dos votos e disputa o segundo turno contra ACM Neto (União) para o governo da Bahia.
O senador piauiense Marcelo Castro destacou o encontro e reverberou a vitória do grupo no Estado. As declarações foram dadas ao Jornal O Globo.
"O Piauí vai se reunir com Lula, em São Paulo. Vou estar lá. (Estarão também) Nosso governador eleito, nosso senador eleito. Lá no Piauí nós fizemos oito dos dez deputados federais. Elegemos governador no primeiro turno, senador. Só não elegemos mais porque não tinha mais para eleger".
Lula ainda tenta costurar uma parceria com o PSD, que é liderado por Gilberto Kassab, neste momento o partido se mostra com um alinhamento maior a Lula do que a Bolsonaro.