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Lula anuncia Haddad na Fazenda e Flávio Dino na Justiça; veja ministros
Brasil
Publicado em 09/12/2022

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta sexta-feira (09) os primeiros quatro nomes que ocuparão ministérios a partir de janeiro de 2023. 

O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, será o ministro da Fazenda. 

O ex-governador do Maranhão e senador eleito, Flávio Dino (PSB), ocupará o Ministério da Justiça. 

O ex-governador da Bahia, Rui Costa, será o ministro da Casa Civil. 

Já o ex-ministro do TCU, José Múcio, ocupará o comando do Ministério da Defesa.

Os nomes foram anunciados durante um pronunciamento do presidente eleito no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília, sede da equipe de transição. 

Lula garantiu que vai recuperar a relação do governo federal com os governadores e prefeitos. 

“Não é possível o Brasil dar certo se os prefeitos não estiverem bem. A política pública terá relação forte com governadores e prefeito”.

Ele disse ainda que a gestão da Segurança não pode errar e não será de pirotecnia. 

Foto: Reprodução/Youtube

Haddad 

Fernando Haddad era há semanas apontado como favorito para o posto de Ministro da Fazenda 

Uma convergência de fatores embasou a escolha do presidente eleito.

No aspecto político, tanto Lula quanto o PT entendem que a Fazenda precisa ter um nome afinado com as políticas públicas defendidas pelo partido. Ele também tem excelente interlocução com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Foi Haddad quem deu início à aproximação entre Lula e Alckmin para a aliança que, no fim, formou a chapa vencedora da eleição presidencial.

Haddad têm experiência no Executivo. Foi ministro da Educação de 2005 a 2012, nos governos Lula e Dilma Rousseff. E também possui formação para o posto. Professor de ciência política na USP (Universidade de São Paulo), é formado em direito, tem mestrado em economia e doutorado em filosofia.

Um dos principais trunfos a seu favor, no entanto, é o fato de ter um histórico de lealdade que conquistou a confiança de Lula. Haddad foi o substituto do ex-presidente na campanha eleitoral de 2018, quando Lula foi impedido de ser candidato.

Em retrospecto, a escolha de agora parece ter sido definida já naquela época. Em entrevista à agência Reuters, Haddad contou que o ex-presidente o teria escolhido como ministro da Fazenda em caso de vitória naquela disputa. "Não se sabe disso, mas antes de eu ser convidado para ser vice de Lula, eu fui convidado por ele para ser ministro da Fazenda", afirmou Haddad.

A nova função na economia, no entanto, é vista dentro do PT com um teste para ambos, já que, até agora, Haddad foi alguém que trouxe mais soluções que problemas. O cargo de ministro da Fazenda, ironicamente chamado por políticos de 'o pior do mundo', inclui desagradar ao presidente da República em muitos casos.

A partir de agora, existe a expectativa de que o governo indique nomes com inclinação liberal para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Ministério da Indústria, Comércio e Serviços. Dentro do PT o que, se diz é que, se Persio Arida aceitar, pode ser o titular do Planejamento. Persio, porém, disse à reportagem que não tem intenção de assumir cargos em Brasília.

Rui Costa

O PT tem uma espécie de "dívida" com Rui Costa, que abriu mão de disputar o Senado para manter a aliança com o PSD na Bahia. Após dois mandatos, Costa lançou o afilhado político Jerônimo Rodrigues para concorrer ao governo e apoiou a reeleição de Otto Alencar ao Senado. Os dois saíram vitoriosos.

Homem da confiança de Lula, Rui Costa, porém, é visto com reservas no PT por sua postura "pouco à esquerda", na avaliação de filiados, e favorável a discutir privatizações. A expectativa é que ele assuma uma postura essencialmente "gerencial" no Ministério responsável por acompanhar os projetos do governo.

A articulação para levar Costa à Esplanada dos Ministérios foi feita pelo senador Jaques Wagner (PT-BA), amigo pessoal do presidente eleito e padrinho político do governador da Bahia. 

 

 

 

Da Redação (Com informações da Folhapress e Estadão Conteúdo)

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