Foto: Yala Sena/Cidadeverde.com
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT), conclamou empresários para tirar 1,5 milhão de beneficiários do Bolsa Família com vagas de emprego e empreendedorismo durante a comemoração do seu aniversário neste domingo (5) em uma festa beneficente em Teresina.
Durante a comemoração na Associação Beneficente do Povo de Rua, localizada no bairro Macaúba, na zona Sul da capital, Wellington Dias pincelou sobre o projeto afirmando que está viabilizando parcerias com supermercados para que eles possam qualificar e empregar beneficiários do programa social.
A proposta é que, mesmo recebendo as parcelas do benefício, o público busque alternativas de emprego e empreendedorismo para que possam sair do Cadastro Único (CadÚnico). Segundo o ministro, é preciso acabar com o preconceito de que o beneficiário não quer trabalhar.
“Queremos fazer um pacto contra a fome, inclusão socioeconômica onde os beneficiários poderão trabalhar em obras, ser qualificados para trabalhar em vários setores. Estamos conversando com a rede nacional de supermercados, como o Carrefour, para viabilizar esse projeto”, afirmou Wellington Dias.
O ministro disse ainda que o Grupo Carrefour deve instalar um supermercado no Piauí e iniciar esse projeto piloto para que os beneficiários tenham a carteira de trabalho assinada. Segundo ele, só neste mês de março foram incluídos 600 mil novos beneficiários no programa de distribuição de renda que hoje atende mais de 24 milhões de pessoas no país.
Wellington Dias também confirmou que 1,5 milhão de pessoas foram excluídas do programa devido a problemas no cadastro. O ministro informou que está fazendo um processo de reorganização da rede e que nesse processo também pretende trabalhar um sistema de inclusão socioeconômica para impulsionar a criação de negócios para os beneficiários.
O novo Bolsa Família define um valor mínimo de R$ 600 por família, além de dois benefícios complementares: o Primeira Infância e o Renda e Cidadania.
O programa ainda traz duas garantias. A primeira é a regra de proteção: se a família melhorar de vida, a renda dela pode aumentar até meio salário mínimo per capita sem que ela saia de imediato do programa. Também há o chamado retorno garantido: às famílias que se desligarem voluntariamente do programa, ou perderem a renda e precisarem voltar ao programa, terão prioridade no retorno.
Flash Yala Sena
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