A Secretaria de Defesa Civil prepara um protocolo para a prevenção de catástrofes e desastres naturais. Segundo o climatologista Werton Costa, da Defesa Civil, são 102 áreas de risco no estado e deve ser criado um "Atlas de Desastres Naturais no Piauí" para orientar os municípios e os órgãos.
O protocolo deve ser realizado tanto para atender durante o período chuvoso, quanto o período de seca, e deve reunir além da Defesa Civil, a Secretaria Estadual da Assistência Social (Sasc) e o Corpo de Bombeiros.
Werton Costa afirmou que se espera melhorar a comunicação entre os órgãos e estabelecer as medidas que devem ser adotadas em caso de algum desastre natural.
"A finalidade é dar maior organização, principalmente maior celeridade e uma interface mais amigável com a população, pois a meta é fazer com que a população passe a participar dos processos de construção deste protocolo. Claro que não podemos esquecer das Comdec, que são a união de várias defesas civis municipais e uma ferramenta comunicacional. O que vai garantir essa velocidade é justamente o tempo de resposta que chega para a defesa civil e que os protocolos burocráticos serão flexibilizados para que possamos estar presentes no menor tempo possível", explicou.
Foto: Arquivo/Cidadeverde.com
Ele pontuou que dar celeridade nas ações é uma das partes essenciais do protocolo que está sendo criado. Para garantir maior efetividade nas ações, será criado um "Atlas de Desastres Naturais".
"Temos um mapeamento feito com a expertise do CPRM com mais de 100 áreas elencadas. É claro que a Defesa Civil assume um compromisso de fazer uma atualização desse mapeamento, porque ele é estatístico e histórico, e revela quantas vezes as defesas civis demandaram do poder público para assistência. O que nós queremos é ter um mapeamento mais rigoroso, e a defesa civil vai fazer novo mapeamento que vai se chamar Atlas de Desastres Naturais no Piauí, e deve apresentar um relatório para os municípios prioritários que o governador Rafael já elencou e vamos ampliar esse mapeamento para até o fim desse ano ter um portfólios para orientar todos os municípios e órgãos da administração estadual e a população em risco", destacou.
Para o governo, 12 municípios são considerados prioritários para o monitoramento, pois possuem mais áreas de risco, são eles:
Teresina
Campo Maior
União
José de Freitas
Parnaíba
Luis Correia
Barras
Luzilandia
Esperantina
Picos
Floriano
Palmeirais
Segundo o climatologista a partir da segunda quinzena de março o estado irá receber chuvas mais volumosas.
Bárbara Rodrigues e Déborah Radassi redacao@cidadeverde.com