O dono do Twitter, Elon Musk, afirmou nesta terça (25) que a rede social passará a priorizar as contas verificadas. Na prática, a medida contribui para que as publicações de usuários com o selo azul tenham mais chance de aparecer na timeline dos seguidores.
Outra mudança foi a inserção de um sinal que identifica, entre os comentaristas de uma conta, quem é seu assinante. Segundo o Twitter, o recurso "Assinaturas" serve para que os internautas apoiem o conteúdo de criadores dos quais são fãs na rede social. Ao aderir, a pessoa recebe um bônus exclusivo e o produtor ganha uma quantia em dinheiro. O conteúdo privado de Elon Musk pode ser assinado por R$ 19,90 ao mês.
Para ganhar remuneração por publicações exclusivas, é preciso estar nos EUA, Canadá, Nova Zelândia, Austrália, Japão, União Europeia ou no Reino Unido e atender aos critérios de elegibilidade. A assinatura do serviço está disponível mundialmente para iOS, Android e web.
O novo sinal lançado agora aparece na cor lilás. Quando o Twitter está sendo visto no desktop, a palavra "Assinante" aparece sob o nome do usuário que escreveu o comentário numa conta de alguém que ele assina. Já pelo celular, há um boneco e uma estrela lilás ao lado do selo azul.
Na segunda-feira (24), Musk publicou tuíte para mostrar como ativar o modelo de assinaturas na conta e exibiu também que já reunia 24,7 mil assinantes. Esse grupo de usuários rende ao bilionário mais de R$ 490 mil mensais em assinaturas.
O VAIVÉM DO SELO AZUL
Na quinta-feira (21), a rede social iniciou uma remoção em massa do selo azul de usuários que não assinaram seu serviço pago, o Twitter Blue. No entanto, após ter a medida contestada por muitas partes interessadas, no sábado (23), a rede social restabeleceu o selo azul para alguns veículos de comunicação e celebridades.
A mudança atingiu usuários que não solicitaram ou bancaram o selo, além de perfis de celebridades mortas como Paulo Gustavo, Marília Mendonça e Gal Costa. Ao clicar no símbolo, a plataforma exibe uma mensagem afirmando que as contas foram verificadas porque se inscreveram no Twitter Blue e tiveram os números de telefone checados, afirmação contestada por diversos usuários.
Elon Musk, que comprou a empresa no final de outubro por US$ 44 bilhões (R$ 222,5 bilhões), tinha prometido se livrar da marca azul que usuários obtinham após verificar sua identidade e cumprir certas condições.
Para ter o distintivo é necessário pagar mensalmente US$ 8 (R$ 40), valor que permite acessar outras vantagens do "Twitter Blue", que incluem mais visibilidade e menos anúncios.
Fonte: Folhapress