Assinantes do Twitter Blue, versão paga da rede social, podem publicar vídeos de até duas horas desde esta quinta-feira (18), anunciou Elon Musk. Os materiais podem ter até 8 gigabytes, e os usuários devem ter a conta verificada.
O limite anterior era de 60 minutos. Os pagantes também têm direito a publicar vídeos em Full HD (1.080 pixels).
O Twitter Blue chegou ao Brasil em fevereiro e custa R$ 42 por mês, quando a assinatura é feita em um computador. Esse preço sobe para R$ 60 mensais para compras em celulares, por causa da comissão cobrada pelas lojas App Store e Google Play.
Pelo computador, além do plano mensal, os usuários podem optar pelo anual, que sai com desconto de 12%, por R$ 440.
O serviço de assinatura também dá ao usuário acesso a recursos como o selo azul de conta verificada, redução pela metade das propagandas na timeline e o uso antecipado de novidades.
A implementação do Twitter Blue é um dos fiascos da rede social sob o comando de Musk, que adquiriu o controle da companhia em outubro por US$ 44 bilhões.
O bilionário era crítico ao modelo de negócios baseado em anúncios da rede social, que tinha dificuldade para registrar lucros. No lugar, investiu no modelo de assinaturas.
Sob Musk, o Twitter também lançou um serviço de acesso a conteúdo exclusivo das contas que optam pelo modelo, sobre o qual o site cobra comissões.
Em março, Musk afirmou estimar que o Twitter valia só US$ 20 bilhões.
Procurada via email, a assessoria de imprensa do Twitter respondeu à reportagem com a mensagem automática contendo um emoji com fezes. Essa resposta é padrão desde março.
No último dia 11, o bilionário anunciou a contratação de uma nova presidente-executiva para a rede social. No dia seguinte, ele divulgou que a escolhida havia sido a ex-vice-presidente de publicidade da NBCUniversal Linda Yaccarino.
Musk disse que a profissional focará principalmente em operações de negócios. Ele permanecerá no comando, mas se dedicará no design de produtos e em novas tecnologias.
Também via Twitter, Musk afirmou que está ansioso para trabalhar com Linda e transformar a plataforma no X, o "aplicativo de tudo". O empreendedor não divulgou mais detalhes do que esse serviço pretende oferecer no futuro.
Fonte: Folhapress