Julgamento que pode deixar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível será no dia 22, número que o representava nas eleições
Foi no dia do aniversário de 70 anos de Roberto Jefferson que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu e negou um pedido do ex-deputado para que a esposa ficasse em período integral no hospital onde ele está internado. Segundo o ministro, ainda que o ex-deputado tenha sido autorizado a sair da prisão para fazer um tratamento de saúde em um hospital particular, ele se encontra sujeito às regras que se aplicam aos presos, inclusive no que diz respeito à visita do cônjuge em dias determinados e à liberdade de contratar um médico de confiança pessoal. Jefferson está preso desde outubro de 2022.
Lorena - Notícias
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) foi alvo de uma operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira (15), quando completou 52 anos. "Já estava esperando, mas não no meu aniversário." O senador é investigado pela Polícia Federal, com autorização do STF, por pelo menos cinco crimes: divulgação de documento confidencial; associação criminosa; tentativa de abolição do Estado democrático de Direito; tentativa de golpe de Estado; e impedimento de investigação sobre organização criminosa.
Edilson Rodrigues/Agência Senado - 9/3/2023
O ministro Alexandre de Moraes também é o responsável por assinar uma decisão que multou o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o Partido Liberal (PL), em R$ 22 milhões por litigância de má-fé. A multa foi imposta levando-se em conta 2% do valor total da causa, que foi calculado por Moraes. Ele considerou, na soma, o valor de cada uma das 279.383 urnas eletrônicas contestadas, que custa R$ 4.114,70. Com isso, o valor da causa passou de R$ 1 bilhão.
Valter Campanato/ Agência Brasil
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, pautou para o dia 22 de junho o julgamento de uma das ações que podem tirar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a chance de concorrer novamente a um cargo político. Além de ser o dia que pode ficar marcado como o da inelegibilidade do ex-presidente, 22 também foi o número que representou Bolsonaro nas eleições em que concorreu à Presidência da República