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O Piauí reforçou sua posição de destaque no cenário energético do Brasil, ocupando o terceiro lugar do país na produção de energia eólica e na produção de energia fotovoltaica, segundo relatório do mês de junho da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Desta forma, o estado se consolida como referência nacional na geração de energia renovável. Na produção de energia fotovoltaica (solar), na modalidade geração centralizada, que compreende os grandes empreendimentos, a produção é de 1,46 GW em operação, além de 867,22 MW em construção e com previsão de gerar mais 13,14 GW a construir..
Atualmente, neste segmento, o estado tem 50 empreendimentos de energia solar em operação, estão em fase de construção 27 empreendimentos e ainda por construir (ainda não iniciado) um total de 337 empreendimentos. Já na geração distribuída, que são as micro e mini usinas, o Piauí conta com 36.419 micro e mini usinas em 220 municípios do estado, somando total de 365,74 MW em operação.
Na geração de energia fotovoltaica, com empreendimentos em operação, destacam-se as cidades de Alegrete do Piauí (2,500 MW), Caldeirão Grande do Piauí (213,094 MW), Floriano (2,455 MW), João Costa (30 MW), Ribeira do Piauí (210 MW), São Gonçalo do Gurguéia (790,368 MW), São João do Piauí (216,050 MW) e Teresina (1 MW). Estão em fase de construção empreendimentos em Brasileira com previsão de (210 MW), Parnaguá com previsão de (657,225 MW).
Energia eólica
Na produção de energia eólica, conforme o boletim da ANEEL, o Piauí fica atrás somente do Rio Grande do Norte (1º) e da Bahia (2º) e está à frente de potências, como Ceará, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraíba, Maranhão e Santa Catarina. Neste segmento, o Piauí produz, atualmente, 3,5 GW em operação e dispõe ainda de 746,10 MW em construção e tem previsão de produzir 2,5 GW por construir.
Entre os municípios que se destacam na geração de energia eólica, com empreendimentos em operação, se destacam Betânia (211,500 MW), Caldeirão Grande do PI (473,400 MW), Curral Novo do PI (338,100 MW), Dom Inocêncio (877,850 MW), Ilha Grande (47 MW), Lagoa do Barro (671,700 MW), Marcolândia (206,200 MW), Parnaíba (118,800 MW), Queimada Nova (264,300 MW), Simões (375,100 MW). Estão em fase de construção ainda empreendimentos nas cidades de Dom Inocêncio com previsão de gerar 448,500 MW e Simões, com previsão de produzir 297,600 MW.
Paula Jeanne ressalta a importância desse marco para o estado e destaca que o Piauí tem investido de forma estratégica na expansão da geração de energia eólica e fotovoltaica. “Aqui vale destacar que o Estado abriga atualmente o maior complexo solar de energia fotovoltaica em São Gonçalo e energia eólica na cidade de Dom Inocêncio, reconhecendo o potencial dessas fontes renováveis para impulsionar a economia, promover o desenvolvimento regional e preservar o meio ambiente”, afirma.
Segundo a secretária, as condições geográficas favoráveis, aliadas aos investimentos em infraestrutura e ações de incentivo, têm atraído grandes empreendimentos eólicos e fotovoltaicos para o estado. Os parques de energia eólica espalhados pelo território piauiense e as usinas solares têm contribuído significativamente para o suprimento energético do país.
Para a secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Abastecimento, Mineração e Energias Renováveis (Sedramer), Paula Jeanne, a combinação favorável de recursos naturais, investimentos estratégicos e políticas públicas eficientes tem impulsionado o Piauí a se tornar um líder na produção de energia limpa. A energia eólica, proveniente dos ventos, e a energia fotovoltaica, gerada a partir da luz solar, têm se mostrado fundamentais para impulsionar o desenvolvimento sustentável e a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Da Redação
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