Maior programa de investimentos do estado divide-se para atrair também setor privado.
O Governo do Piauí, por meio da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) e da Agência de Atração de Investimentos Estratégicos (Investe Piauí), lança, na segunda-feira (17), os programas PRO Piauí 10 e PRO Piauí 100. A solenidade será realizada, às 11h30, no Palácio de Karnak, com a presença de gestores e representantes políticos e da sociedade civil.
O PRO Piauí é o maior programa de investimento da história do Piauí, com foco no eixo social e no desenvolvimento econômico. A novidade agora é que, além do PRO Piauí 10, que vai contar com um aporte de R$ 10 bilhões de investimento público, tem o PRO Piauí 100, que será por meio da atração de investimentos privados, via Investe Piauí. “A estratégia é fazer com que os resultados do primeiro alavanquem a expansão do segundo, com a expectativa de que o patrimônio público gere também investimentos privados”, explicou o secretário de Estado do Planejamento, Washington Bonfim.
O presidente da Investe Piauí, Victor Hugo Almeida, explica que o investimento do setor público vai acarretar em investimentos de médias e grandes empresas em diversos setores estratégicos do estado, como mineração, energias renováveis, hidrogênio verde, agronegócio, frigoríficos e turismo. “Nos próximos quatro anos, o investimento em infraestrutura vai melhorar o ambiente de negócio do estado, assegurando competitividade à iniciativa privada que decidir investir no Piauí”, reforçou.
Os dois programas foram planejados para atuar em três eixos fundamentais, contemplando 11 áreas: infraestrutura (com foco na mobilidade urbana, transportes e infraestrutura hídrica); desenvolvimento econômico (aporte de capital, desenvolvimento rural, turismo e transformação digital) e transformação social (segurança e justiça, saúde, educação e desenvolvimento).
“Um dos grandes destaques desta vez são os investimentos na área da educação”, comenta Bonfim. Segundo ele, vale ressaltar os projetos em curso de reforma de unidades escolares, além da aquisição de equipamentos. No eixo de desenvolvimento econômico, a melhoria e ampliação da oferta digital de serviços públicos, bem como a modernização da gestão pública ganham ênfase.
“A Seplan, por meio das superintendências de Cooperação Técnico-Financeira (Sutef) e Monitoramento Estratégico (Sume), articula do início ao fim da execução dos projetos”, explicou o gestor. “Fazemos o planejamento orçamentário de captação dos recursos e o monitoramento das ações”, acrescenta o secretário.