A Secretaria Estadual de Segurança Pública em parceria com a prefeitura de Teresina está realizando sepultamentos de mais de 110 corpos e ossadas de pessoas sem nomes e não reconhecidas pelos parentes. No IML estão 16 corpos na geladeira e 95 ossadas que foram encontradas em Teresina e cinco cidades do estado. São pessoas que foram localizadas em matagais ou em locais ermos.
O gerente do IML, Joaquim Marques, informou que os sepultamentos estão acontecendo após acordo realizado com Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas do Estado (TCE), Secretaria de Segurança e Prefeitura de Teresina.
“A solução que encontramos foi a Secretaria de Segurança custear os sepultamentos e a Prefeitura de Teresina indicar as vagas nos cemitérios”, disse o gerente.
Ele explicou que alguns corpos não têm nenhuma identificação e que outros são reconhecidos, mas os familiares não são localizados.
“A legislação determina que o corpo que não tem identificação pode ficar um mês no IML, mas sempre estendemos os prazos. Há corpos aqui com três anos aguardando o reconhecimento de familiares”.
O gerente do IML informou ainda que os 16 corpos não podem ser cedidos para as universidades federal (UFPi) e estadual (Uespi), já que não atendem os protocolos exigidos.
O último corpo não identificado é de Floriano e a vítima é do sexo masculino e foi encontrada em um matagal.