MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL
O MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) informou, neste sábado (23), que o programa Celular Seguro já registrou o bloqueio de 2.858 aparelhos desde terça-feira (19), quando o projeto foi lançado — na prática, entrou em operação na quarta-feira (20). Em média, mais de 700 alertas foram gerados por dia — o mesmo que dizer 29 aparelhos por hora ou um a cada dois minutos.
O aplicativo e o site Celular Seguro permitem bloquear o aparelho, a linha telefônica e os aplicativos de banco em poucos cliques. O objetivo é facilitar e acelerar o processo para donos de telefones em casos de emergência, como roubos, furtos ou perda do smartphone.
Até as 11h da manhã deste sábado, 540.298 pessoas haviam aderido ao programa Celular Seguro. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, mais de 392.436 aparelhos foram cadastrados no projeto.
“Temos o compromisso de resolver os problemas mais graves da população. É assim em relação ao crime organizado, aos crimes violentos letais intencionais e também no combate ao roubo e furto de celulares. Realizamos ações que impactam positivamente o cotidiano da sociedade. Esses números demonstram confiança das pessoas nas ações do Ministério", afirma o secretário-executivo do MJSP, Ricardo Cappelli.
No aplicativo, a pessoa precisa fornecer o CPF para o cadastro e, depois, informar o modelo do celular, número da linha e Imei (registro de cada celular) — por isso, a divergência entre a quantidade de pessoas que aderiram e aparelhos registrados.
Como funciona
Após baixar o aplicativo ou acessar o site do Celular Seguro, é preciso fazer o login por meio da conta gov.br. O usuário deverá cadastrar seu aparelho informando número, marca e modelo. Pode ser registrado mais de um dispositivo, mas a linha deve estar cadastrada no CPF do usuário.
O sistema permite o cadastro de uma ou mais pessoas de confiança, que poderão auxiliar criando ocorrências em nome do usuário. Em caso de perda ou roubo, o usuário ou a pessoa de confiança poderão fazer o bloqueio por meio do aplicativo ou site.
Após descrever quando, onde e como ocorreu o problema, o sistema emitirá alertas para as empresas que aderiram ao programa do governo, como bancos e companhias telefônicas.
O bloqueio da linha telefônica, por meio do chip, estará disponível no aplicativo a partir de 9 de fevereiro. Até lá, será preciso procurar a operadora de telefonia para cancelar a linha.
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