Após a repercussão do caso, associações de moradores, representantes sindicais de Pimenteiras e de Parambu, políticos, juristas, entidades de amparo ao trabalhador rural, ativistas da causa dos trabalhadores rurais, professores, proprietários de terras, posseiros e sociedade em geral se organizaram para debater sobre o assunto e buscar entendimentos, via os princípios constitucionais da legalidade, para garantir que as famílias que habitam o território tenham seus direitos de morar e produzir naquelas terras garantidos.
A culminância dessa reação organizada aconteceu no último sábado, quando centenas de pessoas se reuniram para debater sobre o assunto. Dentre os presentes, estavam a prefeita de Pimenteiras e pré-candidata à reeleição, Lúcia Lacerda, o pré-candidato da oposição, Tony Feitosa, o vice-prefeito, Rogério Caetano, o presidente da Câmara de Pimenteiras, vereador Zé Ota, a vice-presidente, vereadora Carla Santos, os vereadores Davilan Dantas, Filho Gomes e Janaína Lacerda, o secretário de Agricultura, Gilberto Lacerda, os ex-prefeitos de Pimenteiras, Venício do Ó e Netinho, além de outros representantes políticos, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pimenteiras, Teresinha Santos, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Parambu, Helton Feitosa, dentre outros representantes sindicais dos dois municípios e entidades ligadas às garantias de direitos do trabalhador rural, tanto do Piauí como do Ceará, além de órgãos de imprensa, tanto de Pimenteiras como de Parambu.
Apesar de contar com a participação de políticos, o evento foi organizado pelos próprios moradores e posseiros da região, a partir de doações e arrecadações feitas pela comunidade. Após o término da reunião, foi servida uma refeição aos participantes. A organização do evento foi bastante elogiada por quem esteve lá.
A fala de consenso durante a reunião foi de que todos os representantes, as entidades, as forças sindicais dos dois estados e dos dois municípios interessados na questão estarão de mãos dadas com os trabalhadores rurais que residem nas localidades atingidas pela disputa. Foi possível notar um sentimento positivo por parte dos moradores, após as falas e esclarecimentos repassados pelos políticos, representantes sindicais e juristas, reforçando o entendimento de que os moradores terão garantidos os direitos de continuarem morando e cultivando a terra onde habitam há décadas.
Após a reunião, os moradores e posseiros da região se mostraram confiantes de que seus direitos serão garantidos. Eles agradecem o apoio de todas as entidades e pessoas que se solidarizaram com a causa e prometem continuar lutando para defender sua terra.
O caso ainda continua em andamento e vem sendo analisado pelo Instituto de Terras do Piauí (Interpi), órgão responsável pela regularização fundiária no Piauí, mas as perspectivas são positivas para os moradores da região.
Por: José MaurícioFonte: Sambito News