Uma nova resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determina que os planos de saúde terão que fornecer o medicamento biológico dipilumabe para o tratamento da dermatite atópica em crianças e jovens de 6 meses a 18 anos. Essa medida visa atender pacientes com essa condição, que causa coceiras, bolhas e inflamações na pele.
Alice, desde os dois anos e meio de idade, enfrenta a dermatite atópica, uma doença que afeta diversas áreas do corpo, como dobras dos braços, parte de trás dos joelhos, rosto e pescoço. Para ela e muitos outros pacientes, o dipilumabe se tornou uma esperança após tentativas infrutíferas com outros tratamentos.
Antes, os pais precisavam desembolsar cerca de trinta mil reais por seis doses do medicamento, o que era inviável para a maioria das famílias.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a dermatite atópica atinge entre quinze e vinte e cinco por cento das crianças e sete por cento dos brasileiros.
O medicamento age inibindo substâncias responsáveis pela inflamação da pele, proporcionando uma alternativa com menos efeitos colaterais em comparação a outros tratamentos convencionais.