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Banco Vermelho chega ao Piauí para estimular a mulher a denunciar agressor; 80% das vítimas são mortas dentro de casa
Piaui
Publicado em 17/06/2024
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  • banco_vermelho_1.jpegRenato Andrade/ cidadeverde.com
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O projeto de combate ao feminicídio, Banco Vermelho, foi inaugurado nesta segunda-feira (17) no Parque Potycana em uma ação de fortalecer a rede de proteção as mulheres, incentivar a denúncia e evitar a desinformação. 

Na manhã de hoje, foi realizada uma audiência pública na Assembleia Legislativa para tratar sobre a violência as mulheres e de instalação do Banco Vermelho, que é para lembrar as mulheres mortas e será instalado em espaços públicos de grande circulação de pessoas. A ideia é divulgar os canais de denúncias e trabalhar para o feminicídio zero. O banco tem frases que estimulem a reflexão sobre o tema e contatos de emergência para eventual denúncia e suporte para a vítima. 

 

No Piauí, lutamos contra o feminicídio zero. Sentar é refletir, levantar e agir. 

Atualmente há bancos instalados em diversos países como Estados Unidos, Espanha, Áustria, Mongólia, Austrália, Ucrânia e Argentina. O projeto foi  lançado no Brasil dia 24 de março deste ano e Pernambuco o primeiro estado a abraçar a iniciativa.

Foto: Renato Andrade/ Cidadeverde.com

 

Participou da solenidade a primeira-dama do estado, Isabel Fonteles, a secretaria estadual da Mulher, Zenaide Lustosa, a defensora Verônica Acioly, a diretora executiva do Instituto Banco Vermelho, Paula Limongi, do deputado federal Júlio César, além da participação de várias mulheres. A audiência pública foi proposta pela deputada Simone Pereira e entre as convidadas está a senadora do Ceará, Augusta Brito (PT), que atualmente é secretária de Articulação Política do governo do Ceará. 

A secretaria estadual da Mulher, Zenaide Lustosa, disse que 80% das vítimas foram mortas dentro de casa. 

“O banco vem sensibilizar as mulheres contra o feminicídio”, disse que este ano já foram mortas 16 mulheres. 

Paula Limongi disse que o Brasil é o quinto país que mais mata mulheres.

“A cada seis horas uma mulher é vítima de feminicídio. O banco vermelho vem ser um ícone democrático, de fortalecer a rede a favor do feminicídio zero” afirma. 

A deputada Simone Pereira disse que o banco vermelho também vem combater a desinformação e estimular a denúncia e a rede de apoio.

A primeira-dama, Isabel Fontenele, ressaltou a importância da rede de proteção e dos canais de denúncias.

“Estamos abraçando a ideia exatamente no combate a violência contra a mulher e ao feminicídio. Muitas ficam intimidadas pela sua situação e estamos trazendo o banco vermelho, não somente para encorajá-las para fazer as denúncias, mas também acolher essas mulheres para que elas possam viver com dignidade”, disse a primeira-dama. 

 

Entre os deputados estaduais participaram da audiência apenas Georgiano Neto e o presidente da Alepi, Franzé Silva, que abriu a solenidade. O deputado federal, Júlio César, também participa da audiência.

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