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Queimadas: Piauí registrou cerca de 59 incêndios em cinco municípios nos últimos seis meses
Piaui
Publicado em 06/07/2024

Com o fim do período chuvoso e início da estiagem, o número de queimadas tem aumentado consideravelmente no Piauí.

Os dados divulgados na tarde desta sexta-feira (5) pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Piauí apontam que, de janeiro a junho deste ano, cerca de 59 incêndios florestais foram contabilizados.

Focos de queimadas no Piauí - (Jailson Soares/ODIA)Jailson Soares/ODIA

Ao total, cinco municípios apresentaram ocorrências de incêndio florestais, como é o caso de Oeiras com 20 registros, sendo o que obteve maior índice. Logo em seguida, vem Picos com 13 registros; Teresina com 10; Parnaíba com nove; e Floriano com apenas dois registros.

Segundo a Major Najra Nunes, do Corpo de Bombeiro do Piauí, o aumento no número de registros de incêndio acontece por conta das altas temperaturas somadas às ações humanas.

“Essa época do ano costuma elevar bastante as temperaturas, a vegetação fica bem seca, tem muito vento, a umidade do ar cai bastante. Então, todo um cenário propício para a rápida propagação de incêndios e a maior parte desses incêndios em vegetação são causados pela ação humana. O homem que vai lá, seja de forma acidental ou de forma criminosa, ele provoca esses focos de incêndio”, explicou.

Para Major Najra Nunes, a prática de fazer queimadas em áreas de vegetação é considerada crime ambiental e o autor poderá responder judicialmente.

“O fato é que nessa época do ano é proibido realizar qualquer tipo de queimada em ambientes que possam deflagrar incêndios em vegetação. Essas pessoas podem estar respondendo por crime ambiental. Caso seja extremamente necessário, seja por morar em zonas rurais, onde não há coleta de resíduos ou por outro motivo, é preciso se dirigir ao órgão ambiental da sua região para informar da sua necessidade”, orientou.

Orientações de proteção

Com a autorização do órgão ambiental para realizar queimadas, é necessário seguir recomendações de proteção coletiva e individual.

“Se for autorizado, vai receber uma série de orientações, como: o melhor dia para queima, a forma adequada de fazer essa queima, o acero que tem que ser feito antes de realizar essa queima, materiais adequados e os equipamentos de proteção individual. A proposta é fazer a queima de forma segura, não prejudicar nem a ele próprio e nem outras pessoas que sejam vizinhas”, recomendou.

Fonte: Portal O Dia

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