PUBLICIDADE
Publicidade
Publicidade
PUBLICIDADE
ARMAZÉM PARAIBA
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Bruno Henrique, do Flamengo, é alvo da PF por suspeita de manipulação de resultados
Brasil
Publicado em 05/11/2024

A Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) deflagraram, na manhã desta terça-feira (5), a Operação Spot-fixing, que investiga suposta manipulação de resultados envolvendo o atacante Bruno Henrique, do Flamengo.

O jogador é suspeito de ter recebido cartão amarelo intencionalmente para beneficiar apostadores em uma partida entre Flamengo e Santos, realizada em 1º de novembro de 2023, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo, que aconteceu no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, terminou 2×1 para o time paulista. Bruno Henrique levou amarelo por falta já nos acréscimos do segundo tempo e acabou expulso pelo árbitro Rafael Klein por reclamação.

Ao todo, mais de 50 policiais federais e seis promotores do GAECO cumprem 12 mandados de busca e apreensão em residências e locais relacionados aos envolvidos. As buscas ocorrem no Rio de Janeiro, além de Belo Horizonte, Vespasiano, Lagoa Santa e Ribeirão das Neves, em Minas Gerais. A operação tem o apoio do GAECO mineiro.

Parentes do jogador estariam envolvidos nas apostas

A investigação foi iniciada após uma denúncia feita pela Unidade de Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em parceria com a International Betting Integrity Association (IBIA) e a empresa de monitoramento de apostas Sportradar.

Os relatórios dessas entidades apontaram suspeitas de manipulação no mercado de apostas para cartões durante o jogo. Segundo os investigadores, há indícios de que apostas tenham sido realizadas por parentes do jogador, bem como por outros envolvidos que ainda estão sob suspeita.

Durante a partida, Bruno Henrique recebeu um cartão amarelo, o que levanta a hipótese de crime contra a incerteza do resultado esportivo, conforme tipificado pela Lei Geral do Esporte, com pena de dois a seis anos de reclusão.

Defesa do jogador

O SBT entrou em contato com a assessoria de imprensa do jogador, mas até agora não teve retorno.

Comentários