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PI: Empresários são presos suspeitos de lavagem de dinheiro, têm empresas interditadas e mais de R$ 2 bilhões bloqueados
Polícia
Publicado em 14/11/2024

O principal alvos da operação policial realizada nesta quinta-feira (14) é um empresário dono de uma loja de veículos. Ele e outras pessoas foram presos suspeitos de usar empresas para lavar dinheiro do tráfico de drogas.

Ao todo, 13 pessoas foram presas nesta quinta, e 4 pessoas são consideradas foragidas. Os policiais apreenderam cerca de 173 carros e quase 17 motocicletas. Nesta quinta, 47 carros foram apreendidos, e os demais em dias anteriores.

Além do empresário, foram presos a esposa dele e os dois filhos, um dentista e uma médica, todos suspeitos de participar do crime de lavagem de dinheiro.

Os policiais buscam ainda prender um homem chamado Erisvaldo Cruz da Silva, conhecido como ‘Pássaro’, apontado como líder do esquema, e Alandilson Cardoso, de 33 anos, que havia sido preso suspeito de organização criminosa e tráfico de drogas. Eles são considerados foragidos.

Cerca de R$ 2 bilhões e 200 milhões em recursos financeiros foram bloqueados e nove empresas fechadas, como parte da ação policial, que também visava cumprir 45 mandados de busca e apreensão e 20 mandados de prisão, em Teresina, Floriano , em João Pessoa, na Paraíba e em Barão de Grajaú, no Maranhão.

Além do combate à lavagem de dinheiro, a polícia visa desarticular uma facção criminosa, que atuava junto aos empresários para encobrir valores obtidos pelo tráfico de drogas. “Esses R$ 2 bilhões e 200 milhões são recursos oriundos do tráfico”, afirmou o delegado Samuel Silveira, do Denarc.

“Essa organização criminosa usava principalmente empresas de autopeças, revenda e locação de veículos para o branqueamento do capital oriundo do tráfico de drogas”, completou o delegado.

Empresários são presos suspeitos de lavagem de dinheiro, têm empresas interditadas e mais de R$ 2 bilhões bloqueados — Foto: Divulgação/SSP-PI

Empresários são presos suspeitos de lavagem de dinheiro, têm empresas interditadas e mais de R$ 2 bilhões bloqueados — Foto: Divulgação/SSP-PI

Segundo Samuel Silveira, o dinheiro circulava por empresas, em sua maioria, de fachada, as quais os endereços eram em imóveis simples, mas tinham intensa movimentação financeira.

“Um dos empresários presos movimentou apenas em uma das empresas mais de 600 milhões oriundos do tráfico, principalmente de dois indivíduos com extensa ficha criminal, vinculados a essa organização criminosa”, informou o delegado.

Sobre o cumprimento de mandados na Paraíba, Samuel Silveira informou que os alvos são pessoas do Piauí que estavam residindo lá, fazendo uma “ponte”, do esquema criminoso, entre os estados.

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