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Piauí registra recorde de empregos com carteira assinada e informais, aponta IBGE
Piaui
Publicado em 29/11/2024

Foto: Arquivo/Cidadeverde.com

 

O estado do Piauí registrou um recorde de emprego registrado no trimestre encerrado em outubro deste ano. De acordo com Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do IBGE, o nível da ocupação das pessoas de 14 anos ou mais de idade chegou a 50,4 %, um somatório de 1.328 milhões de piauienses trabalhando. O último período com o resultado superior foi no 3° trimestre de 2019, quando o Piauí registrou 51,8% da população ocupada.

Os dados mostram também que do total de pessoas trabalhando, 261 mil piauienses atuam como empregado no setor privado com carteira de trabalho assinada, já 269 mil pessoas estão ocupadas como empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada. A Pnad Contínua mostra ainda que 248 mil pessoas trabalham como empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar).

Um dos principais setores que registraram maior elevação foi o setor da indústria. Nas atividades de indústria geral o crescimento de trabalhadores foi de 5%, já no setor de indústria de transformação o crescimento também foi de 5% em comparação com o segundo trimestre de 2024.  Os dados do IBGE detalham ainda que o nível de pessoas ocupadas cresceu de 49,7% no último trimestre para 50,4% neste trimestre. Comparado ao primeiro trimestre de 2023 o crescimento foi de 3%. O nível de desemprego ficou em 4,4% no último trimestre, o segundo menor percentual dos últimos 13 meses.

No âmbito nacional, a taxa de desocupação no país, também conhecida como taxa de desemprego, ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro deste ano. A taxa é a menor registrada desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012.

O trimestre anterior, encerrado em julho deste ano, havia registrado taxa de 6,8%. Em outubro do ano passado, havia ficado em 7,6%.

A população ocupada (103,6 milhões) também atingiu recorde, ficando 1,5% acima da média do trimestre encerrado em julho e 3,4% superior a outubro.

A população desocupada recuou para 6,8 milhões, ou seja, 8% a menos (menos 591 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 17,2% inferior a outubro de 2023 (menos 1,4 milhão de pessoas). É o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

O rendimento real habitual do trabalhador ficou em R$ 3.255, ficando estável na comparação trimestral e crescendo 3,9% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 332,6 bilhões) cresceu 2,4% (mais R$ 7,7 bilhões) no trimestre e 7,7% (mais R$ 23,6 bilhões) no ano.

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