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Governador diz que Nordeste sofre com distorção econômica e defende mais investimentos na região
Piaui
Publicado em 09/02/2025
Governador diz que Nordeste sofre com distorção econômica e defende mais investimentos na região / Foto: Renato Andrade/cidadeverde.com

 

 

Em sua primeira entrevista como presidente do Consórcio do Nordeste, o Governador do Piauí, Rafael Fonteles, criticou o contexto econômico nacional do Brasil e lamentou o que chamou de “distorção da desigualdade” no país. Fonteles assumiu a coordenação do bloco na última semana e se encontrou com o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva. A expectativa é que uma série de demandas sejam apresentadas aos ministros para balizar o desenvolvimento dos estados nordestinos.

Como argumento Fonteles destacou que a região foi a que mais cresceu economicamente no país em 2024, porém os investimentos se concentram, em sua maior parcela, nas regiões sul e sudeste da nação.

No último ano a economia do Nordeste cresceu mais do que a média nacional. Dados da Resenha Regional do Banco do Brasil, mostram que o PIB da região acumulou alta de 3,8% no ano anterior, ante índice positivo de 3,5% alcançado pelo País.

O governador piauiense destacou as ações iniciais que tomará nos próximos meses.

“Vamos apresentar aos ministros as demandas do nordeste. Eu destaco o tema obviamente do crédito dos bancos que atendem o Brasil inteiro, a nosso ver, o recorte regional está distorcendo as desigualdades no país, ou seja, apesar de ter crescido o crédito para o Brasil inteiro, inclusive para o Nordeste, no recorte regional o Nordeste está recebendo menos do que a sua participação no PIB e do que sua participação na população. Então isso ao longo do tempo a gente precisa fortalecer”, afirmou.

O gestor apresentou ainda o setor da energia como um dos trunfos econômicos do nordeste.

“O outro tema transição energética, diminuir os gargalos que nós temos hoje para instalação de unidades de geração de energia, eólica, solar e consumo de energia, indústria de hidrogênio, indústria de data centers, por exemplo. Então são dois temas que serão prioritários, além de vários temas que estão no Congresso Nacional que dizem respeito ao Pacto Federativo, temas fiscais que impactam as finanças dos estados e também nos estados do Nordeste”, finalizou.

 

Fonte: Cidadeverde

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