Encravada em um vale, rodeada de mata fechada de carnaubais e coqueiros, uma mandala gigante chama atenção pela arquitetura e a força pelo sobrenatural.
É a estação Alnilan, que foi criada há cerca de 25 anos como ponto para facilitar avistamentos de objetos voadores não identificados (OVNIs). Uma das idealizadoras do projeto, Maria do Socorro Caldas Borges, 89 anos, morreu em fevereiro deste ano e deixa um legado de espiritualidade, misticismo e trabalho social voltado para as pessoas em situação de vulnerabilidade.
Há 53 dias de sua morte, o Cidadeverde.com visitou o projeto que continuará com o grupo comunidade Alnilan, que é o nome da estrela central das Três Marias.
A estação, que é uma espécie de santuário para receber extraterrestres, fica no povoado Gameleira, no município de União, cerca de 48km de Teresina.
A planta arquitetônica do espaço foi concebida através de psicografia. Em entrevistas, Socorro Borges contava que desde os 5 anos tinha contatos com seres extraterrestres. Na fase adulta, passou a conversar e a enxergar os ovnis. Ela contou que recebia mensagens de extraterrestre e um deles indicou o local e a planta para facilitar os contatos com seres de outros planetas.
“Não é uma pista de pouso, é um espaço para facilitar os contatos com seres espaciais. Vamos continua com o projeto, é um ambiente de encontros dos ufólogos. Aqui não se apaga não. Vamos continuar”, disse Socorro Barreto, que é amiga de Socorro Borges desde os anos 90 e integra a comunidade Alnilan.
Mandala gigante
Os desenhos no chão para receber sinais e mensagens alienígenas são em formato de uma mandala gigante. No meio foi levantado um templum pintado nas cores branca, sendo as janelas e portas amarelas. Há círculos, retângulos, trilhas sinalizadas por pedras e muitos cristais, alguns enormes, em meios a placas com nomes “terra”, “ar”, “fogo”, “água”. Ao lado da estação, a residência onde morava Socorro Borges.
Inspirada por essas vivências, Socorro concebeu a Estação Alnilan como um santuário destinado à conexão entre humanos e seres de outras dimensões. O local, também chamado de "Casa Redonda", combina elementos de ufologia, espiritualidade e arquitetura, destacando-se pela presença de uma mandala, símbolo de união e harmonia. Um espaço para pesquisa e debate sobre fenômenos aéreos não identificados (OVNIs).
Planta arquitetônica
Mandala gigante
Os desenhos no chão para receber sinais e mensagens alienígenas são em formato de uma mandala gigante. No meio foi levantado um templum pintado nas cores branca, sendo as janelas e portas amarelas. Há círculos, retângulos, trilhas sinalizadas por pedras e muitos cristais, alguns enormes, em meios a placas com nomes “terra”, “ar”, “fogo”, “água”. Ao lado da estação, a residência onde morava Socorro Borges.
Inspirada por suas vivências, Socorro concebeu a Estação Alnilan como um santuário destinado à conexão entre humanos e seres de outras dimensões. O local, também chamado de "Casa Redonda", combina elementos de ufologia, espiritualidade e arquitetura, destacando-se pela presença de uma mandala, símbolo de união e harmonia. Um espaço para pesquisa e debate sobre fenômenos aéreos não identificados (OVNIs).
Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com
Relatos mais intrigantes
Alexandre Lauzid, pesquisador em ufologia, um dos maiores especialistas do país, disse que entre os relatos mais intrigantes do universo da espiritualidade cósmica e da ufologia, destaca-se a experiência vivida por Socorro Borges.
“Ela era uma sensitiva brasileira que afirmava ter estabelecido contacto com seres extraterrestres. Um dos nomes mais recorrentes nestes relatos é o de Astar Sheran, um comandante intergaláctico associado a missões de paz e orientação espiritual da humanidade. Foi Astar Sheran quem, segundo Socorro Borges, revelou o nome da Estação Espacial Alnilan”.
Uma vida dedicada ao outro e a espiritualidade
Socorro Borges nasceu em Parnaíba e se mudou para Teresina. Era pedagoga, tinha mestrado na PUC/SP. Na capital iniciou atividades voltadas para a questão social e a ufologia. Em José de Freitas ampliou os trabalhos e chegou a construir uma escola com apoio da prefeitura para alfabetização de crianças, jovens e adultos. Em União, ajudou a construir a estação e auxiliava a população da região.
Com uma carreira dedicada à ufologia, ela foi uma das fundadoras da Associação Brasileira de Ufologia e participou de diversos eventos e conferências sobre o tema. Sua sabedoria e experiência foram fundamentais para o desenvolvimento da ufologia no Brasil.
Socorro Borges faleceu em 23 de fevereiro deste ano, aos 89 anos, em Teresina, vítima de pneumonia. Seu legado, no entanto, continua vivo por meio da Estação Alnilan, que segue atraindo visitantes interessados em fenômenos ufológicos e experiências espirituais.