Foto: Google Maps
Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro resultou na morte de sete pessoas em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, neste domingo (27). De acordo com a corporação, os mortos são suspeitos de envolvimento em um ataque a uma delegacia da cidade ocorrido em fevereiro deste ano.
Ainda de acordo com a polícia, o grupo integrava o tráfico da comunidade da Rua 7, onde um baile funk clandestino era realizado. Entre os mortos
está a liderança local, que foi identificado pela corporação como sendo cunhado de Joab da Conceição Silva --que teria comandado o ataque de fevereiro, ainda de acordo com investigação.
Joab --que deixou a Penitenciária Milton Moreira Dias em 2019 para um programa de visita temporária e não retornou-- ainda não foi encontrado. Ele é considerado pela polícia uma das lideranças do Comando Vermelho e não possui defesa constituída.
Segundo investigação, o ataque tinha objetivo de resgatar Rodolfo Manhães Viana, o Rato, 34, considerado o chefe do tráfico na comunidade Vai
Quem Quer, em Duque de Caxias, além de seu segurança. Os dois foram recapturados.
"As investigações do ataque covarde à delegacia vão prosseguir até que todos os responsáveis sejam rigorosamente punidos", disse à reportagem o delegado Antenor Lopes, que chefia as delegacias da baixada.
Com os sete mortos deste domingo, 13 pessoas que teriam envolvimento direto ou indireto com o ataque à delegacia morreram em operações.
Outras 43 foram presas. Na operação deste domingo, fuzis e carregadores foram apreendidos.
A operação foi realizada no final de um baile funk e participaram agentes da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes), da DRFA (Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis), da DAS (Delegacia Antissequestro, da 60ª DP (Campos Elíseos), da 62ª DP (Imbariê), da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) e da Ssinte (Subsecretaria de Inteligência).