Jarbas Santana
Jarbas Santana
Jarbas Santana
Jarbas Santana
Jarbas Santana
Jarbas Santana
Jarbas Santana
Jarbas Santana
Jarbas Santana
Jarbas Santana
Jarbas Santana
Mais de 70% dos municípios do Piauí não têm políticas públicas para a violência, as mulheres e a maioria das vítimas que morrem não procuraram ajuda. Os dados preocupantes foram divulgados na audiência pública na Alepi, realizada na manhã de hoje para debater o feminicídio no Piauí, suas causas, impactos sociais, e propostas de enfrentamento.
A proposta de audiência é da presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, deputada Elisângela Moura (PCdoB), e a deputada Gracinha Mão Santa (Progressistas).
No Piauí, aumentou em 50% os casos de feminicídio em 10 anos e 71% das vítimas são mulheres negras.
A secretaria estadual das Mulheres, Zenaide Lustosa, destacou o feminicídio familiar em que o marido mata a mulher, os filhos, parentes e cobrou políticas públicas dos municípios.
“70% dos municípios não tem política pública para combater a violência as mulheres. Municípios pequenos tem investido mais que cidades grandes. Parnaiba, Floriano, Picos e Campo Maior tem pouco implementado políticas para as mulheres”, disse Zenaide.
A juíza Junia Feitosa, do Centro da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça, ressaltou as ações do tribunal como aumentar o número de juízes auxiliares para a vara da mulher que tramita mais de 13 mil processos. A magistrada ressaltou a inteligência artificial que já concedeu medidas protetivas em 17 minutos. Ela informou que o tribunal oferece o número de whatsapp (86) 98128-8015, batizada de Júlia - Sentinela, para reduzir as dificuldades que as mulheres têm para denunciar. Ainda cobrou que órgãos públicos ofereçam programas internos de combate à violência doméstica seguindo modelo do TJ.
Delegada aposentada Vilma Alves, ressaltou o machismo que leva a morte de muitas mulheres e defendeu agilidade nos julgamentos do TJ e acolhimento às vítimas de violência. Ela criticou a ausência de parlamentares na audiência.
As deputadas Gracinha e Elisangela Moura ressaltaram a importância da educação e de políticas públicas para combater o feminicídio.
Além das duas parlamentares, somente o deputado Franzé Silva (PT), participaram do debate como representante da Alepi. Entidades sociais, instituições da rede de apoio participaram da audiência.
Veja canais que podem ser acionados:
“Ei, mermã, não se cale” - 0800 000 1673
Delegacias das mulheres
Disque 180
Patrulha Maria da Penha
whatsapp (86) 98128-8015, chamado de Júlia, TJ/PI