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Brasil e China fecham acordo tecnológico
Por Dulina Fernandes
Publicado em 06/07/2025 19:44
Geral

Foto: Ricardo Stuckert/PR

 

 

 

Durante a Cúpula do Brics, Brasil e China anunciaram, neste sábado (5), a conclusão das negociações para o desenvolvimento conjunto do "CBERS-5", o primeiro satélite geoestacionário da série China-Brazil Earth Resources Satellite (CBERS). A formalização do acordo ocorreu durante o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro chinês, Li Qiang.

 

A iniciativa marca um avanço tecnológico inédito para o Brasil, que passará a integrar um grupo seleto de menos de 10 países com capacidade de desenvolver esse tipo de satélite, segundo o governo.

 

“Esse será o primeiro satélite geoestacionário desenvolvido pelo Brasil e representa um enorme salto tecnológico na parceria CBERS”, afirmou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, presente à reunião.

 

Com foco em aplicações meteorológicas e ambientais, o CBERS-5 garantirá ao Brasil soberania no acesso a dados espaciais estratégicos, permitindo previsões meteorológicas e climáticas mais precisas, disse o ministério.

 

A expectativa é que os impactos da nova tecnologia beneficiem diretamente setores cruciais como geração de energia, agricultura, planejamento urbano e prevenção de desastres naturais — áreas sensíveis diante do avanço das mudanças climáticas.

 

“Estamos vendo que parceiros tradicionais estão, cada vez mais, reduzindo investimentos em tecnologias climáticas por uma questão ideológica. O CBERS-5 busca suprir os dados espaciais ambientais do continente, cujo fornecimento pode ser interrompido no futuro próximo”, destacou a ministra.

 

A China, por sua vez, também se beneficiará da nova missão com o acesso a dados do Hemisfério Ocidental, o que permitirá aprimorar seus modelos de previsão climática e fortalecer sua base de pesquisa.

 

Além disso, os dados coletados pelo CBERS-5 serão distribuídos gratuitamente para países da América Latina e do Caribe, reforçando o caráter colaborativo da missão e a proposta de compartilhamento de conhecimento em escala regional.

 

 

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