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Lucas da Silva Santos, de 19 anos, envenenado após comer um bolinho de mandioca, em São Bernardo do Campo, São Paulo, não resistiu e morreu neste domingo (20), após passar uma semana internado na terapia intensiva do no Hospital de Urgência, em estado grave.
A informação da morte foi confirmada pela Prefeitura de São Bernardo. Por meio de nota, a Secretaria de Saúde do município informou que o estado de saúde de Lucas evoluiu para morte encefálica no início da tarde.
"Cabe salientar que foi autorizada pela família do paciente a doação de seus órgãos", afirma a nota.
O município ainda aguarda resultados de exames do IML (Instituto Médico Legal) para mais detalhes sobre o que provocou o quadro clínico.
O padrasto da vítima, Admilson Ferreira dos Santos, foi preso na última quarta-feira (16), após investigações apontarem que ele tinha uma relação obsessiva com o enteado e reagiu de forma extrema ao descobrir que Lucas planejava se mudar de cidade.
Violência sexual
Em uma troca de mensagens, o suspeito afirma que se Lucas deixasse a residência, iria matá-lo. Durante depoimento à polícia, a mãe da vítima afirmou que acreditava na culpa de Admilson, pois os dois tiveram uma discussão no dia do envenenamento.
De acordo com a delegada Liliane Doretto, o padrasto "agiu completamente sozinho e de forma premeditada". A Polícia Civil investiga também a possibilidade de Admilson ter cometido abusos sexuais contra o jovem.
Outras três pessoas relataram à polícia que foram abusadas sexualmente quando pelo suspeito na infância. O criminoso não tinha antecedentes criminais e foi levado ao 8°DP de São Bernardo do Campo, responsável pelas investigações.
Até o momento não foi possível identificar qual substância foi usada no envenenamento. Após ser preso, Admilson não admitiu a autoria do crim