Foto: Divulgação Official White House Photo
O Brasil é o mais atingido, com tarifa de 50% sobre todas as exportações nacionais, mas mais de 20 países e a União Europeia também foram incluídos na rodada de sobretaxas anunciadas pelo presidente americano, Donald Trump, que deve vigorar a partir da próxima sexta-feira (1º).
Até agora, após negociações com os americanos, há seis casos de acordos comerciais com Washington: União Europeia, Reino Unido, Vietnã, Indonésia, Filipinas e Japão. Nesses casos, a tarifa foi reduzida, mas não eliminada.
A União Europeia fechou acordo neste domingo (27), com tarifas de 30% sendo reduzidas para 15%. A UE concordou, segundo Trump, com compras de US$ 750 bilhões do setor de energia, investimentos de US$ 600 bilhões nos Estados Unidos e compras de equipamentos militares.
O Reino Unido, por exemplo, fechou acordo em 8 de maio, com o compromisso de reduzir cobranças não tarifárias sobre produtos importados. Ficou acertado ainda que os EUA ampliem em US$ 700 milhões as exportações de etanol e em US$ 250 milhões a venda de outros produtos agrícolas, como carne bovina, em troca de uma tarifa de 10%, em vez de 25%.
O Vietnã anunciou acordo em 2 de julho. Ao concordar com restrições sobre a quantidade de conteúdo chinês em produtos exportados, o país conseguiu a redução de tarifas de 40% para 20%.
Outro caso é do Japão, que em 22 de julho teve a tarifa inicial estipulada pelos EUA, de 24%, reduzida para 15% em troca de investimentos de US$ 500 bilhões nos EUA.
Veja abaixo exemplos de tarifas que o governo americano deve cobrar a partir de 1º de agosto
- Reino Unido* - 10%
- Japão* - 15%
- Indonésia* - 19%
- Filipinas* - 19%
- Vietnã* - 20%
- União Europeia* - 15%
- Moldávia - 25%
- Coreia - 25%
- Cazaquistão - 25%
- Malásia - 25%
- Tunísia - 25%
- Brunei - 25%
- África do Sul - 30%
- Bósnia e Herzegovina - 30%
- Iraque - 30%
- Líbia - 30%
- Argélia - 30%
- Sri Lanka - 30%
- Bangladesh - 35%
- Sérvia - 35%
- Camboja - 36%
- Tailândia - 36%
- Laos - 40%
- Mianmar - 40%
- Brasil - 50%
*Fechou acordo com os EUA