A Comissão Intergestores Bipartite (CIB) reuniu gestores dos estados do Piauí e Maranhão, além de representantes do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), para discutir a repactuação do atendimento de pacientes maranhenses em hospitais de Teresina e do interior do Piauí. O encontro teve como foco definir novas regras de financiamento e regulação dos serviços de média e alta complexidade que a capital piauiense presta aos municípios vizinhos.

O superintendente de Média e Alta Complexidade da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), Dirceu Campêlo, destacou que o objetivo é firmar um pacto interfederativo que assegure atendimento regular e organizado aos pacientes que buscam a rede piauiense.

“O objetivo dessa reunião é que a gente chegue a um pacto entre o Maranhão e o Piauí, principalmente para os serviços que são efetuados em Teresina para habitantes do Maranhão. Queremos organizar esse acesso conforme os princípios do SUS, de forma regular e obedecendo as filas”, explicou

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A presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Leopoldina Cipriano, reforçou a necessidade de garantir financiamento para manter o atendimento aos pacientes maranhenses. “Teresina já faz de forma solidária o atendimento não só de Timon, mas de toda uma rede que fica às margens do Rio Parnaíba. O que estamos pedindo é planejamento e financiamento para que possamos continuar garantindo esse atendimento com a participação do governo do Maranhão, do Ministério da Saúde e dos municípios que têm Teresina como referência”, afirmou. Ela ressaltou que o município aplica atualmente 34,56% do orçamento próprio em saúde, o maior índice entre as capitais brasileiras.

A superintendente de Controle e Avaliação do Maranhão, Marina Nascimento Sousa, destacou que o encontro é um passo importante para equilibrar responsabilidades. “Estamos aqui para ouvir e participar dessa reunião de forma que possamos continuar o diálogo e chegar a uma proposta que garanta o acesso dos pacientes maranhenses e o financiamento adequado. É uma parceria que precisa beneficiar os dois estados”, pontuou