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A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Piauí (Abrasel-PI) se posicionou na manhã desta terça-feira (7) a respeito das suspeitas de intoxicação por metanol no estado. Até o momento o Piauí contabiliza três suspeitas, uma em Teresina e duas em Parnaíba.
Segundo o presidente da Abrasel-PI, Victor Bezerra, a associação está acompanhando os casos que envolvem bebidas adulteradas com metanol, mas, até o momento, não há confirmação de contaminação em bares e restaurantes do Brasil.
“Nos solidarizamos com as famílias das vítimas que tiveram suas vidas ceifadas por criminosos que adulteraram e falsificaram bebidas. Reforçamos aqui o pedido para que as autoridades competentes fiscalizem essas bebidas, estejam elas em bares, restaurantes ou distribuidoras”, destacou.
Ainda segundo o presidente, os números de intoxicação são muito baixos e não refletem a conduta dos associados.
“Nossos associados são responsáveis, e, ao menor sinal de suspeita, a orientação é: não consuma. Frequentem estabelecimentos de confiança, sejam bares, restaurantes, distribuidoras ou supermercados. Não há motivo para pânico. É preciso cautela na hora de comprar e responsabilidade ao consumir bebidas”, acrescentou.
De acordo com o Ministério da Saúde o Brasil acumula 277 notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica adulterada, sendo 17 casos confirmados, 200 sob investigação e 60 descartados.
Protocolo e punição
Na manhã de terça-feira (6), o secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, anunciou a criação de Sala de Situação para investigar casos de intoxicação por metanol, com a presença de representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI), Fundação Municipal de Saúde (FMS), Ministério Público do Piauí (MPPI), Ministério da Saúde (MS) e da Diretoria de Polícia Científica (DEPOC).
Chico Lucas disse que os profissionais de saúde que não notificarem casos suspeitos de intoxicação por metanol serão responsabilizados administrativamente.