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Moraes autoriza Bolsonaro a receber visita de Michelle e filhos
Por Dulina Fernandes
Publicado em 23/11/2025 15:25
Brasil

Foto: Reprodução Redes Sociais

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou neste domingo (23) que o ex-presidente Jair Bolsonaro – preso preventivamente no sábado (22) – receba a visita dos filhos e da esposa, Michelle Bolsonaro, na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília (DF).
As visitas foram solicitadas pela defesa do ex-presidente. Na decisão, Moraes permitiu que os encontros aconteçam entre 15h e 17h deste domingo, mas podem não chegar a ocorrer, caso Bolsonaro seja liberado após a audiência de custódia, prevista para as 12h.
O ex-presidente tem cinco filhos: o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), os vereadores Carlos Bolsonaro (PL) – do Rio de Janeiro – e Renan Bolsonaro (PL) – de Balneário Camboriú (SC) –, e Laura Bolsonaro.

A defesa não especificou quais filhos pretendem visitar o ex-presidente, mas Eduardo está nos Estados Unidos desde fevereiro, sob alegação de perseguição política.

Prisão de Bolsonaro

Bolsonaro foi preso na casa onde cumpria prisão domiciliar, em Brasília. Ele foi levado pelos agentes à Superintendência da PF.

A prisão é preventiva, o que significa que ainda não representa o início do cumprimento da pena do ex-presidente, que foi condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses de detenção por tentativa de golpe de Estado.

Ele cumpria prisão domiciliar desde 4 de agosto e usava tornozeleira eletrônica, mas por outro caso: o inquérito no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, é investigado por sua atuação junto ao governo dos Estados Unidos para promover sanções a autoridades brasileiras.

Na determinação da prisão, Moraes afirma que Bolsonaro tentou romper o uso da tornozeleira eletrônica às 0h08 deste sábado. O aviso foi feito ao ministro pela PF. Depois de detido, em depoimento, o ex-presidente confessou ter usado ferro de solda para queimar o case do equipamento.

Moraes entendeu que, diante da vigília de apoiadores convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para permanecer em frente à casa do pai, o ex-presidente apresentava “elevado risco de fuga”.

Mesmo após a prisão de Bolsonaro, Flávio conduziu a vigília de orações na noite do sábado, em frente ao condomínio onde o pai mora.

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