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Uespi desenvolve sistema para tratar água em comunidades rurais do Piauí
Por Dulina Fernandes
Publicado em 07/12/2025 20:50
Piaui

Foto: Reprodução / Vecteezy

 

Universidade Estadual do Piauí (Uespi) está desenvolvendo uma tecnologia que pretende melhorar a qualidade da água consumida por famílias da zona rural do semiárido. O projeto, criado pelo Curso de Química e pelo Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ), atua no Campus Torquato Neto, em Teresina, e recebeu R$ 25 mil do edital Uespi Tech II.

A iniciativa busca oferecer um sistema de tratamento fotocatalítico, utilizando radiação solar direta para desinfetar a água armazenada em cisternas e reservatórios domésticos, alternativa que dispensa produtos químicos e pode ser aplicada em áreas com pouca estrutura.

Como deve funcionar o sistema

O professor Geraldo Eduardo, coordenador do projeto, explica que o método será voltado para o consumo humano e animal.

“Nosso objetivo é desenvolver um sistema fotocatalítico que utilize a radiação solar para o tratamento da água destinada ao consumo. Muitas comunidades dependem de água de barreiros ou de caminhões-pipa, frequentemente contaminada. Queremos oferecer uma alternativa que não dependa de hipoclorito de sódio”, afirmou.

Segundo o pesquisador, o uso inadequado do hipoclorito pode causar intoxicação e não elimina todos os microrganismos, o que mantém o risco de doenças de veiculação hídrica.

Impacto social

O projeto reúne alunos da graduação e da pós-graduação, responsáveis por desenvolver materiais fotocatalíticos, montar protótipos, realizar testes microbiológicos e visitar comunidades que poderão receber os primeiros modelos.

Para o doutorando Renato Sousa, integrante do Green Tech Uespi, participar da pesquisa tem impacto acadêmico e social:

“Buscamos trazer melhorias para regiões onde a distribuição de água potável é ineficiente. Essa tecnologia pode elevar a qualidade de vida das pessoas e fortalecer a atuação científica da Uespi”, disse. 

Quando finalizado, o sistema será instalado diretamente em casas do interior piauiense. A etapa permitirá ajustes conforme as condições de uso real e deve servir de base para disseminar a tecnologia em outras regiões do semiárido brasileiro.

 

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