Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com
Após reunião com o presidente estadual do PDT, Evandro Hidd, o governador Rafael Fonteles comentou a estratégia da base aliada para as eleições proporcionais de 2026. O encontro ocorreu em meio às discussões internas do PDT sobre a formação de chapas próprias, enquanto o governo mantém o entendimento de concentrar as candidaturas no menor número possível de chapas.
Ao falar sobre o tema, o governador ressaltou que a orientação tem sido feita com base em critérios políticos e matemáticos, mas destacou que a decisão final caberá aos partidos.
“Eu vou falar de política eleitoral no ano que vem. O que a gente tem recomendado para a nossa base aliada, por uma questão até do ponto de vista do Brasil, é que, do ponto de vista matemático, as nossas candidaturas proporcionais do nosso time se concentrem em poucas chapas, de preferência duas chapas, mas obviamente são os partidos que vão tomar a decisão final nas convenções partidárias em julho do ano que vem.”
Rafael Fonteles reconheceu que, ao longo do processo, surgiram atritos dentro da base governista, inclusive com mudanças de posicionamento entre aliados sobre a forma de organização das chapas. Ele afirmou que a defesa da unidade tem como objetivo ampliar as chances de êxito eleitoral, sem interferir na autonomia partidária. “Alguns atritos acabaram acontecendo na base em relação à formação das chapas, alguns aliados trocaram partidos, mas o que a gente sempre busca é a unidade da base. Essa recomendação é no sentido de aumentar o sucesso eleitoral.”
Quem decide é o povo
O governador também enfatizou que, apesar das articulações políticas, a definição dos mandatos passa, necessariamente, pelo voto popular. Ele lembrou ensinamentos do ex-governador Wellington Dias sobre o papel do eleitor no processo democrático. “Quem vai decidir no final das contas é o povo. Eu aprendi muito bem com o ex-governador Wellington, que fez o convite para eu ingressar na política partidária, que quem temos que respeitar sempre, sua excelência, é o povo. É o povo que decide quem ocupa os cargos políticos.”