O climatologista e professor da Universidade Estadual do Piauí, Werton Costa, esteve reunido com o secretário de Fazenda do Estado do Piauí, Rafael Fonteles, para tratar sobre o Programa Integrado de Monitoramento Climático do Estado.
Na reunião foi apresentada a proposta inicial de ampliação da rede de cobertura a partir de novas estações meteorológicas.
De acordo com Werton com a ampliação das estações pretende estabelecer parcerias em prol do Agronegócio e da Agricultura Familiar.
A Universidade Estadual do Piauí vai desenvolver um projeto para construção de estações de baixo custo que vão operar em assentamentos da agricultura familiar, e para construir um aplicativo que tem como finalidade gerenciar as informações dessas estações e assim fazer parcerias com produtores da Faixa Cerradeira, criando uma rede que vai envolver estações meteorológicas de grandes proprietários e uma rede da agricultura familiar.
“Juntos nós temos uma coleta de dados de variáveis atmosféricas como temperatura, pressão, volume de chuva para compor os futuros mapas de tempo, os mapas climatológicos no estado do Piauí”, disse.
Werton destacou que está sendo construída a proposta, fazendo o orçamento para encaminhar para o secretário de Fazenda do Piauí. “Foram apresentados as linhas gerais desse programa integrado de monitoramento climático, a base teórica dele, como ele deveria ser gerenciado, quais os órgãos deveriam ser envolvidos nesse programa, com vista a ampliar o grau de resiliência das cidades e das áreas rurais”, ressaltou.
Segundo o climatologista, o programa tem uma série de ações formulado pela Universidade Estadual do Piauí, a partir do Nerds Clima, que é o núcleo de risco, em parceria com o núcleo de risco do Instituto Federal do Piauí-IFPI.
“Essa iniciativa vai envolver a parceria de outros cursos da UESPI como Engenharia Agronômica, Engenharia Elétrica e Informática na confecção desses equipamentos que devem ser utilizados para esse monitoramento”, acrescentou.
A prioridade é ampliar a cobertura na faixa sertaneja, ou seja, na faixa de alguns municípios no sertão e no cerrado.
“Para as estações, a gente quer colocar no sertão para ter uma área de cobertura maior, uma vez que ainda não existe medição oficial”, concluiu o professor Werton Costa.