Avaliar o nível de aprendizagem dos alunos e identificar aqueles que precisam de um reforço no ensino. Foi para isso que o Ministério da Educação (MEC) disponibilizou a ferramenta Avaliações Formativas, direcionadas ao ensino fundamental, anos iniciais e finais.
A plataforma foi desenvolvida em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora e está disponível tanto para rede pública quanto para a particular, caso haja interesse.
Neste ano, a ferramenta disponibiliza a avaliação de matemática e língua portuguesa, do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, e avaliação da fluência em leitura do segundo ao quinto ano do ensino fundamental. Já no ano que vem, estará disponível a avaliação de língua portuguesa e matemática do sexto ao nono ano do ensino fundamental e a inclusão de ciências da natureza.
A plataforma também disponibiliza um guia de avaliações para interpretação e acompanhamento dos resultados alcançados pelos estudantes. As avaliações são feitas por meio de questionários de múltiplas escolhas e contemplam disciplinas da base comum curricular. Professores e gestores poderão organizar o resultado da avaliação na plataforma e mapear o aprendizado de suas turmas e depois oferecer um apoio individualizado aos estudantes para que cada um possa superar os obstáculos.
Só neste ano, o projeto vai envolver mais de 100 mil escolas de todo o país.
“Essa entrega do Ministério da Educação eu considero uma das mais relevantes feita nesse contexto pós pandemia”, ressaltou o secretário de Educação Básica do MEC, Mauro Rabelo.
O diferencial das Avaliações Formativas em relação a outros métodos aplicados atualmente, é que não exige que o estudante reproduza o conteúdo dado em sala de aula, mas sim que demonstre o seu desenvolvimento pessoal.
“Todos esses esforços do Ministério da Educação pretende jogar luz sobre esse contexto que enfrentamos. É fundamental que todos nós saibamos em que situação nos encontramos hoje na educação brasileira para que a partir daí, nós possamos superar esse enorme desafio que teremos”, disse o secretário-executivo do MEC, Victor Godoy.
O projeto de criação da ferramenta teve início em novembro de 2020, quando o MEC definiu como prioridade apoiar as redes de educação de todo o país no diagnóstico das deficiências de aprendizagem causadas pela suspensão das aulas presenciais na grande maioria das escolas brasileiras.
Fonte: Meio Norte