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Piauí deve totalizar cerca de R$ 1,3 bilhão investidos em 2021
Piaui
Publicado em 23/12/2021

O secretário de Fazenda explicou que este nível de investimento alcançado pelo Piauí é resultado do “melhor momento econômico fiscal” vivido pelo Estado

O Governo do Piauí deve terminar o atual exercício de 2021 alcançando o seu maior nível de investimento público na história, foi o que afirmou o secretário estadual de Fazenda, Rafael Fonteles, nesta quarta-feira (22). Nas projeções do gestor, os valores podem alcançar R$ 1,3 bilhão.

“O maior investimento feito no mesmo ano na história do Piauí foi em 2021, o maior nível de investimento. Já ultrapassamos R$ 1,1 bilhão, que já é um recorde ainda com os dados até novembro. Quando chegar no final do ano isso deve chegar em R$ 1,2 bilhão ou R$ 1,3 bilhão aplicados em investimentos”, avaliou o secretário.

Fonteles ainda pontuou que os investimentos atendem os mais diversos setores, como obras de infraestrutura com a recuperação de rodovias estaduais e pavimentação em municípios, expansão e modernização dos hospitais regionais, bem como a construção da nova maternidade de Teresina e a reestruturação física e tecnológica das escolas.

O secretário também destacou as ações e investimentos voltados para a área da segurança pública, como a realização de concurso público e reestruturação da força policial. Segundo ele, esta é uma das demandas mais importantes da gestão estadual no momento, sobretudo dado o aumento da criminalidade na capital e nas cidades do litoral piauiense.

“Mais de mil homens e mulheres serão nomeados já no ano que vem, a partir do dia 30 de janeiro, o que vai reforçar o efetivo policial e responder essa demanda crescente por segurança pública, principalmente pela instalação de facções que antes o Piauí não convivia com isso e hoje convive e tem que combater, com estrutura, mais policiais e inteligência das polícias Civil e Militar”, afirmou Fonteles.

Finanças

O secretário de Fazenda explicou que este nível de investimento alcançado pelo Piauí é resultado do “melhor momento econômico fiscal” vivido pelo Estado que, mesmo diante da crise em decorrência da pandemia e do “desastre administrativo em nível federal”, acontece por conta de uma série de medidas, até impopulares, adotadas ainda em meados de 2018.

Entre as iniciativas, Fonteles mencionou o corte nos gastos de custeio e a reorganização das despesas públicas em obediência à Lei de Responsabilidade Fiscal, que resultaram no equilíbrio das contas, o menor nível de endividamento e o maior índice de investimento em um único ano.

“Felizmente o Governo do Estado, principalmente pela experiência do governador Wellington Dias e sua equipe econômica, conseguiu vislumbrar esse cenário muito difícil ainda nos anos de 2018 e 2019, e mais ainda na pandemia, tomando medidas duras e hoje colhe os frutos. Estamos no melhor momento econômico fiscal da história”, enfatizou Fonteles.

Empréstimos

Rafael Fonteles lembrou que grande parte dessas ações e investimentos são oriundas de operações de crédito do Executivo estadual junto às instituições financeiras após autorização da Assembleia Legislativa (Alepi) mesmo sob críticas de oposicionistas, que são prontamente rechaçadas pelo secretário.

“Essa polêmica é feita por muita gente que entra no debate de má fé. O estado do Piauí tem o menor nível de endividamento da sua história. Esse dinheiro de operação de crédito não é dinheiro que o estado não paga. O estado paga mais do que contrata com novas operações”, reiterou o gestor.

Política

Outro assunto abordado durante a entrevista foram as eleições de 2022. Pré-candidato, Rafael Fonteles comentou o imbróglio envolvendo a oficialização da pré-campanha para a sucessão ao Governo do Estado no próximo ano. Isso porque enquanto a direção do Partido dos Trabalhadores (PT) defende a formalização do anúncio no próximo dia 15 de janeiro, Wellington Dias sustenta que essa questão só deve ser decidida próximo do término do prazo da janela partidária.

“Na verdade o que posso dizer é o que eu sempre disse, que nosso nome está à disposição do partido e da base aliada para missão que for designada no ano que vem. Essa questão da data é muito mais do partido decidir, dentro da sua estratégia eleitoral para o ano que vem. Da nossa parte não há apego a nenhuma das datas possíveis para qualquer definição. Ele [Wellington Dias] é o maior líder do partido no estado, portanto, a experiência dele certamente será levada em conta por qualquer decisão que o PT tomar”, concluiu o pré-candidato.

Cidade Verde

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