Um estudo produzido por pesquisadores da Dinamarca concluiu que a subvariante da Ômicron, BA.2, é mais transmissível que a variante original, de linhagem BA.1
Um estudo produzido por pesquisadores da Dinamarca concluiu que a subvariante da Ômicron, BA.2, é mais transmissível que a variante original, de linhagem BA.1. Os pesquisadores verificaram a incidência da contaminação em mais de 8.500 lares dinamarqueses.
De acordo com o estudo, a BA.2, da Covid-19, foi identificada pela primeira vez no país em cinco de dezembro do ano passado. Só na última semana de 2021, a BA.2 foi responsável por cerca de 20% de todos os casos dinamarqueses de Covid-19.
Já na segunda semana de janeiro deste ano, o número de infecções provocadas pela subvariante aumentou cerca de 45%.
Segundo os pesquisadores, isso indica que BA.2 traz uma vantagem sobre BA.1 na população da Dinamarca, que contém altos índices de vacinação.
“Concluímos que a Ômicron BA.2 é inerentemente mais transmissível do que BA.1, e que também possui propriedades imunoevasivas, que reduzem ainda mais o efeito protetor da vacinação contra a infecção. Mas não aumentam a transmissibilidade de indivíduos vacinados”, afirmam os cientistas no estudo.
Outro ponto observado pelo estudo é que quando o indivíduo inicial estava vacinado com a dose de reforço, a transmissibilidade da variante foi menor do que em casos de pessoas vacinados com apenas duas doses ou dose única do imunizante.
A pesquisa também conclui que apesar das mutações e da maior transmissibilidade da variante, os resultados indicam que as vacinas continuam surtindo um efeito importante.
“No entanto, tanto os indivíduos vacinados com reforço quanto os indivíduos totalmente vacinados apresentaram suscetibilidade e transmissibilidade reduzidas em comparação com indivíduos não vacinados para ambas as subvariantes, sugerindo que a eficácia das vacinas permanece significativa”, ressaltam os pesquisadores.
CNN Brasil