Produção de caju (Divulgação)
Maiores produtors do Piauí são Pio IX, com 8.400 toneladas; Cocal dos Alves, com 1.032 toneladas; Cocal, com 960 toneladas; Inhuma, com 918 toneladas; e Monsenhor Hipólito, com 840 toneladas
A produção de castanha de caju, de acordo com a projeção feita em julho deste ano, deve ser de 25.143 toneladas no Piauí, um incremento de cerca de 31% em relação ao ano anterior, quando havia atingido 19.020 toneladas. É o que aponta o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE.
Apesar do crescimento na produção em 2022, a produção de castanha de caju no Piauí ainda está bem abaixo da média histórica, cujo maior volume produzido ocorreu em 2008, com 56.223 toneladas. Assim, a produção esperada para 2022, de cerca de 25 mil toneladas, será equivalente a cerca de 45% da maior produção já obtida no estado. A queda na produção de castanha de caju, segundo Pedro Andrade, Supervisor da Pesquisa Agropecuária no Piauí, deve-se ao fato do envelhecimento dos pomares de caju, os quais não têm sido repostos.
Piauí ocupa segunda posição
O Piauí já há algum tempo tem ocupado a segunda posição dentre os maiores produtores de castanha de caju no Brasil, estando atrás apenas do estado do Ceará. Em 2021, o Piauí produziu 19.020 toneladas de castanha, cerca de 17,18% do total produzido no país, enquanto o Ceará produziu 63.076 toneladas, cerca de 57% da produção brasileira.
Os cinco municípios com a maior produção de castanha de caju no Piauí, em 2020, último ano consolidado e divulgado na Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) do IBGE, foram: Pio IX, com 8.400 toneladas (36,27%); Cocal dos Alves, com 1.032 toneladas (4,45%); Cocal, com 960 toneladas (4,14%); Inhuma, com 918 toneladas (3,96%); e Monsenhor Hipólito, com 840 toneladas (3,62%).