O ex-gestor relatou que exigências de sua vida pessoal atual demandam atenção e o fato dificulta alinhar demandas administrativas como prefeito
O prefeito de Vila Nova do Piauí, Edilson Edmundo de Brito, renunciou ao cargo na noite deste sábado (31). O pedido foi realizado durante a 4ª sessão extraordinária na Câmara dos Vereadores do município.
Em carta apresentada, o ex-gestor relatou que exigências de sua vida pessoal atual demandam atenção e o fato dificulta alinhar demandas administrativas como prefeito. O mesmo agradeceu o seis anos de trabalho no cargo.
A Câmara dos Vereadores aceitou, de forma imediata, a renúncia de Edilson, empossando em sessão o vice-prefeito Manoel Bernardo como atual prefeito de Vila Nova do Piauí.
Na oportunidade, o ex-prefeito ainda ansiou que seu trabalho tenha contribuído no desenvolvimento e qualidade de vida da cidade.
“Espero que o passar do tempo revele que todas as ações, obras e serviços realizados nesses 06 (seis) anos como Prefeito de Vila Nova do Piauí tenha contribuído para melhorar a qualidade de vida da nossa cidade e, a tenha feito crescer e se desenvolver. Espero ainda que o tempo revele que este Prefeito tenha sido um amigo presente e fiel a toda população vila-novense”, expressou.
Manoel Bernardo é empossado como novo prefeito de Vila Nova do Piauí (Foto: Reprodução/Cidades na Net)Como novo prefeito de Vila Nova, Manoel Bernardo, em seu primeiro discurso, reconheceu o trabalho e esforço de Edilson Edmundo como gestor e ressaltou que irá trabalhar em prol de melhorias para o município.
“Com o apoio de cada cidadão e cidadã, vamos juntos construir uma cidade melhor cada vez mais, corrigindo o que deu errado e avançando no que deu certo. Tenho diversos planos e sonhos e posso dizer um aqui que grita no meu coração, que é a construção de uma sede própria para a Prefeitura, como a que estamos vivendo aqui na Câmara hoje”, disse.
Edilson foi eleito em 2016, pelo PTB, obtendo 1.578 votos, correspondente a 64,65% dos votos válidos e derrotando Adejano Bento (PP), com 863 votos (35,35%). Em 2020, ele se candidatou à reeleição pelo PSD e novamente venceu com 1.246 votos.