A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio do Plano de Expansão de Vigilância em Saúde para o Fortalecimento da Atenção Primária, vai implantar quatro Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen), nas cidades de Bom Jesus, Parnaíba, Picos e Floriano. O plano contempla ainda a reforma dos laboratórios de Teresina e Piripiri.

Para as obras serão investidos R$ 20,8 milhões de recursos do Tesouro Estadual e de operação de crédito junto ao Banco Mundial.

“Um dos principais benefícios dessa descentralização é o acesso facilitado da população a esses serviços de saúde. Com os laboratórios mais próximos das comunidades, os moradores terão acesso a resultados de exames de forma mais rápida. Isso é especialmente importante no caso das doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue, zika e chikungunya, cujo diagnóstico precoce é importante para o tratamento adequado e para evitar a propagação dessas enfermidades”, destaca a superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos.

 

Entre os exames realizados no Lacen estão análise da qualidade de água para consumo humano, diagnóstico das arboviroses como dengue, zika e chikungunya, e doenças negligenciadas como malária, chagas e leishmaniose.

“A análise da qualidade de água para consumo humano nos municípios é essencial para garantir a segurança e a saúde da população. Com a descentralização será possível realizar mais testes nas fontes de água e nos sistemas de abastecimento, reduzindo os riscos de contaminação e assegurando que a água consumida, esteja em conformidade com os padrões de qualidade estabelecidos”, ressalta o diretor do Lacen-PI, Fabrício Amaral.

Os investimentos, através do Plano de Expansão de Vigilância em Saúde para o Fortalecimento da Atenção Primária, serão essenciais para o fortalecimento dos serviços de saúde municipais.

“Com a descentralização do laboratório central, os municípios poderão desenvolver ações interventoras para benefício público e especial. Isso promoverá a autonomia dos municípios, reduzindo a dependência de estruturas centralizadas e permitindo uma resposta mais ágil e eficiente às necessidades de saúde da população local”, disse o secretário de Estado da Saúde, Antonio Luiz.