JALAA MAREY/AFP
O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, ordenou nesta segunda-feira (9) um "cerco total" à Faixa de Gaza, no terceiro dia de combates após o lançamento de uma ofensiva militar do grupo terrorista Hamas, a partir do enclave.
"Estamos impondo um cerco total à Gaza (...) nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás, tudo bloqueado", disse Gallant em um vídeo, referindo-se à população desse território palestino, habitado por 2,3 milhões de pessoas. "Estamos lutando contra animais e agimos em conformidade", acrescentou Gallant.
Além disso, o Exército de Israel já colocou 100 mil soldados na fronteira com a Faixa de Gaza. Também estão no local tanques e outros equipamentos de guerra. Durante a madrugada desta segunda-feira houve intenso bombardeio dos dois lados e o número de mortos de Israel passa de 700. Em Gaza, as mortes são de cerca de 400. Em seu contra-ataque, Israel já bombardeou aproximadamente 500 áreas do Hamas.
O grupo terrorista palestino sequestrou por volta de 100 pessoas, entre civis e soldados israelenses. Isso é um complicador para as forças israelenses, que ensaiam uma possível invasão de Gaza.
No primeiro dia, os islamitas mataram até 260 pessoas que participavam de um festival de música perto do enclave, segundo a ONG Zaka, que ajudou nas operações de recuperação dos corpos.
Na Faixa de Gaza, o contra-ataque israelenses matou pelo menos 493 palestinos, de acordo com o último balanço das autoridades locais.