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Governo assina convênio de R$ 646,3 milhões com a Caixa e mira conclusão da Transcerrados
Piaui
Publicado em 08/02/2024

O governador Rafael Fonteles (PT) assinou, na manhã desta quinta-feira (08), contrato de convênio com a Caixa Econômica Federal para que o Piauí receba R$ 646,3 milhões em recursos do Orçamento Geral da União (OGU) de 2023. O estado ainda receberá R$ 340,2 milhões, que serão repassados diretamente pelos ministérios. O ato contou com a presença do ministro Wellington Dias (PT) e do senador Marcelo Castro (MDB). 

Prioridades 

Segundo o secretário de Planejamento Washington Bonfim (PSB), os recursos totais da OGU, que somam os R$ 986,5 milhões, serão investidos em oito áreas: infraestrutura, meio ambiente e águas, desenvolvimento econômico, desenvolvimento rural, saúde, segurança, desenvolvimento social e educação.

A área que mais recebeu recursos foi a da Infraestrutura com boa parte da fatia para a conclusão da obra da Rodovia da Transcerrados (PI-397). 

“Tem uma parte bastante importante desse volume de recursos destinado à infraestrutura, a obras viárias, não só PIs, mas também estradas vicinais. Tem alguns recursos, por exemplo, para a terceira etapa da Transerrados, que é uma reivindicação importante do Sul do estado de ligação do que a gente chama do anel viário da soja”, disse. 

Wellington Dias, ex-governador do Piauí, ressaltou o salto em captação de recursos do estado junto à OGU de R$ 19 milhões para R$ 646,3 milhões. Em 2023, o estado foi o que mais conseguiu captar recursos. Em segundo lugar, veio Amapá (R$ 597,2 milhões), seguido do Maranhão (R$ 445,8 milhões) e Pará (R$ 355,6 milhões).

“É usar o prestígio, a força em favor do povo, é usar o prestígio em favor do povo, e por isso o Piauí tem que compreender, porque isso aqui é a grande política, uma bancada unida, e para termos o nosso coordenador da bancada federal Flávio Nogueira, Marcelo Castro também, o Marco Aurélio, mas toda a bancada aqui de forma muito integrada”, declarou.

Foto: Renato Andrade/ Cidadeverde.com

Governo Federal 

Marcelo Castro, que foi o relator do Orçamento em 2023, comentou sobre as prioridades do governo para os recursos. 

“A minha prioridade sempre foi, é claro que a gente que é homem público tem que cuidar de todas as áreas, mas principalmente a área da saúde, a área das adutoras para resolver o problema de água que nós temos ainda em vários municípios do Brasil e da infraestrutura de transporte. A grande dificuldade é o escoamento da produção, porque as nossas estradas, há muito tempo a gente está fazendo, mas, agora que nós intensificamos”, explicou .

O governador Rafael Fonteles ressaltou que as 18 secretarias do Governo do Estado conseguiram captar os recursos. Ele também fez elogios ao presidente Lula (PT), pontuando que o governo federal colocou, em um ano, mais recursos do que o estado recebeu de outras gestões nos último seis anos.

“Esse é um momento de prestação de conta, é muito importante para a sociedade se debruçar sobre isso. Para a sociedade saber quem é que está cumprindo seu dever. Quem é que está ajudando o seu Estado, o seu povo a melhorar de vida. Então, eu não posso deixar de frisar esse dado aqui que eu pedi. Isso aqui, pessoal, é a prova cabal. Aqui, pessoal, é o que representa o Lula, no primeiro ano, colocou mais dinheiro no Piauí na forma de convênio do que os outros seis anos anteriores. É isso que representa o Lula voltar à presidência do país. Isso tem que ser dito com todas as letras. Porque senão você vai esquecer e às vezes fica numa discussão tola que não tem nada a ver”, disse. 

Sem citar nomes, ele também pontuou que o mesmo não aconteceu quando um senador piauiense ocupou o Ministério da Casa Civil no Governo de Jair Bolsonaro (PL). O também senador Ciro Nogueira (Progressistas) passou pelo Ministério da Casa Civil na gestão do governo ex-presidente. 

 “E olha que nós tínhamos piauiense na Casa Civil. O Lula destravou todas e mandaram me perguntar se até que ia dar até para a oposição, eu digo é pra liberar tudo, é pra liberar todo o dinheiro e claro que o presidente Lula não se nega a isso”, pontuou.

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