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Piauí registra aumento de quase 80% de incidência de dengue; veja boletim
Piaui
Publicado em 09/04/2024

O Piauí registrou um aumento de 79,4% na incidência de dengue na 14ª Semana Epidemiológica, comparada com o mesmo período do ano passado. Os dados fazem parte do boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) no domingo (07).

Veja o boletim completo aqui

De acordo com o boletim, em 2023 foram 2.965 casos prováveis, já este ano, o número subiu para 5.320. Sobre a quantidade de casos confirmados, em 2023 eram 2.312 e em 2024, 3.171 casos.

Os municípios com maior número de casos prováveis são:

  • Teresina: 487
  • Bom Jesus: 336
  • Parnaíba: 165
  • Currais: 78
  • São João do Piauí: 51

Em relação aos óbitos da doença, o Piauí registra quatro mortes, sendo três no município de Bom Jesus e uma em Manoel Emídio.

Sintomas da doença

A infecção por dengue pode ser assintomática ou apresentar quadro leve em alguns casos. Mesmo assim, é muito importante a população ficar atenta aos sinais, pois a doença pode evoluir rapidamente de um quadro leve para um quadro mais grave.

Os principais sintomas da dengue são febre, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça, manchas vermelhas no corpo, dor abdominal intensa, vômitos, letargia ou irritabilidade.

Tratamento

Caso seja identificado algum sintoma da doença, a recomendação é procurar por uma unidade de saúde para realizar todos os procedimentos necessários. O médico identificará os sinais a partir de uma pesquisa com o próprio paciente e seguirá o protocolo oficial, que podem incluir exames laboratoriais.

Para os casos leves, a recomendação é repouso, enquanto durar a febre; hidratação (ingestão de líquidos); administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre; e não administração de ácido acetilsalicílico. Na maioria dos casos, há uma cura espontânea depois de 10 dias.

É muito importante retornar imediatamente ao serviço de saúde em caso de sinais de alarme (dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas). O protocolo sugere a internação do paciente para o manejo clínico adequado.

 

Da Redação 

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